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Polícia prende grupo que revendia no DF máquinas agrícolas roubadas

A quadrilha comprava equipamentos roubados em Goiás e os revendia por preços inferiores aos praticados no mercado. Prejuízo milionário

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal, em conjunto com a de Goiás, deflagrou nas primeiras horas desta terça-feira (14/3) uma megaoperação para desarticular uma quadrilha que receptava máquinas agrícolas roubadas no estado vizinho. Em menos de uma hora, foram cumpridos três mandados de prisão e seis de busca e apreensão em casas e apartamentos de Águas Claras e Vicente Pires, além de uma fazenda em Brazlândia. Dinheiro e armas foram encontrados nos locais.

O líder do grupo foi identificado como Hélio Silva Soares, morador de Águas Claras. Ele já possui passagens na polícia por tráfico de drogas. Hélio ostentava carros de luxo como um Chevrolet Camaro, Toyota Hilux e um Corolla. Os veículos foram levados para a delegacia. A quadrilha, que se instalou no DF, comprava os equipamentos roubados a preços reduzidos e os revendia.

Outro alvo é Marco Vinicio Rabelo do Nascimento (foto principal), braço direito de Hélio. No momento da prisão, a polícia encontrou uma pistola 9 mm escondida no assento da cadeira de rodas. Além da arma, computadores, documentos e dinheiro foram apreendidos .

Ainda não foi possível estimar o prejuízo total causado pelo grupo. No entanto, ao menos oito máquinas já foram identificadas na capital federal e no Pará. Os tratores e máquinas agrícolas eram avaliados entre R$ 200 mil e R$ 600 mil cada.

Cerca de R$ 55 mil em espécie também foram apreendidos na ação da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), do DF, e da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), de Goiás.

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Outras prisões
Em outubro do ano passado, a polícia de Goiás prendeu oito pessoas suspeitas de cometerem os roubos. Eles foram surpreendidos pelos investigadores quando seguiam para um assalto no município de Silvânia.

O grupo é formado por goianos e paraenses. Os suspeitos eram investigados em pelo menos sete inquéritos policiais por crimes cometidos na zona rural dos municípios de Acreúna, Trindade, Aparecida de Goiânia e Santa Cruz.

Wildes Barbosa
Parte da quadrilha foi presa no ano passado

Cárcere privado
O grupo era bem organizado e os integrantes tinham funções definidas: parte era responsável por render as vítimas, outra se encarregava do transporte dos produtos até Goiânia. Julio Cesar Soares Nery, de 40 anos, dono de uma loja de manutenção em tratores, em Goiânia, tinha a função de escolher e determinar quais equipamentos seriam roubados. Ele também fazia a venda dessas máquinas e falsificava notas fiscais.

A investigação constatou que durante os roubos os criminosos mantinham as vítimas em cárcere privado até que conseguissem deixar os equipamentos em um local seguro, na tentativa de dificultar o trabalho da polícia. Em alguns casos, as máquinas seguiam rodando pelas rodovias. Em outros, os tratores eram transportados por caminhões.

Além de Julio Cesar, foram presos no ano passado Adrinei Cardoso Barbosa, 32 anos, com passagem pela polícia por porte de arma; Fernando Barcelos de Sena, 24; Rubens Moreira Lopes, 34; Wilson Conceição de Oliveira, 25, com passagem por receptação; Vanderlei da Silva Santos, 29; Kaio Andrade Bugre, 20; e Lucas Guilherme Santos, de 21 anos. Os dois últimos com passagem por roubo.

 

 

 

 

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