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Polícia Militar do DF suspende operações conjuntas com o Detran

A determinação ocorreu um dia após uma briga entre uma oficial da PM e uma agente do Detran durante a passagem da tocha olímpica em Brasília

atualizado

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1 de 1 detran - Foto: Detran/Divulgação

As operações conjuntas entre o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e a Polícia Militar estão suspensas até segunda ordem. Uma circular enviada nesta quarta-feira (4/5) a alguns batalhões de polícia informa sobre a determinação.

O documento foi assinado um dia após a briga entre uma oficial da PM e uma agente do Detran durante a passagem da tocha olímpica em Brasília, na terça (3/5).

Os comandantes dos batalhões de Taguatinga Norte, Ceilândia, Samambaia Norte, Brazlândia e Águas Claras receberam a circular. As unidades costumam dar apoio em operações de trânsito. O setor de Policiamento e Fiscalização do Detran informou não ter conhecimento da medida.

Ao Metrópoles, o coronel Alexandre Sergio, chefe do Departamento Operacional da PMDF, afirmou que suspendeu as ações por conta de “ajustes operacionais”.

“Trata-se de um ajuste operacional. Precisamos nos reunir para traçar um novo cronograma. O Detran nos pede apoio de quatro a cinco vezes por semana. Queremos reduzir para duas ou três porque nossos policiais também desempenham outras funções”, explicou. Uma reunião entre os dois órgãos foi marcada para o dia 17 de maio.

Informe assinado pelo chefe do Departamento Operacional da PM


A determinação gerou controvérsia entre os policiais militares. “É uma decisão que provavelmente terão que repensar porque é muito difícil os dois órgãos trabalharem separados. Muitas vezes a PM faz operação e precisa do guincho do Detran. Assim como já tivemos casos de fiscais de trânsito serem espancados durante uma blitz. Um ajuda o outro”, disse um policial militar de Ceilândia que preferiu não se identificar. “Se o convênio acabar, vai gerar um caos no trânsito de todo o Distrito Federal. O Detran não tem agentes para cobrir o DF”, disse outro militar.

Agressão

Segundo informações de representantes das duas corporações, o motivo da agressão entre a policial e a agente no dia da passagem da tocha teria sido o controle do trânsito perto da Rodoviária do Plano Piloto por parte do Detran. A major da PM Cíntia Queiroz da Silva, que estava a paisana no evento, teria reclamado do ponto de bloqueio feito pelos servidores do órgão de trânsito.

Como não estava identificada, ela acabou ignorada pela equipe da agente Carolina Guerreiro. Contrariada, Cíntia teria retornado para dar ordens à outra servidora. Mesmo com identificação da policial, Carolina não desfez o bloqueio, alegando que cumpria ordens. As duas passaram a discutir. Ambas chegaram a retirar o celular do bolso para registrar as agressões mútuas. A ocorrência foi registrada na 5ª Delegacia de Polícia.

 

 

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