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PCDF conclui investigação sobre estupro coletivo no Recanto das Emas

Com inquérito concluído pela 27ª DP, os investigadores descartam a possibilidade de outros envolvidos no crime

atualizado

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Silhouetted view of woman standing at red light district
1 de 1 Silhouetted view of woman standing at red light district - Foto: Istock

A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu a investigação sobre o estupro coletivo que ocorreu no Recanto das Emas na última terça-feira (10/1). A vítima é uma criança de 11 anos. Os suspeitos, um maior de 20 e outros quatro adolescentes, foram detidos em flagrante. Com o grupo, os policiais encontraram um vídeo que mostra o momento do crime.

O laudo para comprovar o abuso será concluído em, no máximo, 30 dias. No entanto, o titular da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Pablo Aguiar, não tem dúvidas sobre a autoria do estupro coletivo. “Descartamos a participação de outras pessoas. O vídeo é claro e identificamos todos os presos como autores. O laudo vai trazer apenas mais uma prova material para anexar ao processo”, explicou.

À polícia, a vítima informou que mantinha um relacionamento com um dos adolescentes, de 17 anos. Ela teria ido a uma casa para fumar narguilé com o namorado, mas não ingeriu álcool ou drogas. Na residência, estavam outros três adolescentes, de 13, 15, e 17, e Wesley da Silva Dias, 20. Segundo a Polícia Civil, a menina manteve relações sexuais com alguns dos envolvidos, o namorado filmou o ato e compartilhou com os amigos.

A mãe da criança desconfiou do comportamento da filha e a levou até a delegacia. Inicialmente, a garota tentou esconder o que havia acontecido, mas, com apoio psicológico oferecido na DP, ela relatou, com detalhes, o que ocorreu. “Ela é uma criança muito ingênua. Não tinha noção de que o que estava acontecendo era um crime”, garantiu o delegado.

A garota foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde um exame comprovou os abusos descritos em depoimento. Depois, ela foi medicada e recebeu acompanhamento psicológico. As equipes da 27ª DP prenderam em flagrante todos os envolvidos, logo após o registro da ocorrência. Não deu tempo de fugir nem mesmo de apagar a gravação, prova do crime.

O suposto namorado da vítima foi autuado por atos infracionais análogos a estupro de vulnerável, injúria e por filmar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Um outro adolescente, também de 17 anos, apenas por estupro de vulnerável.

Os menores de 13 e 15 anos, acusados de assistirem à ação, foram autuados por “satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente”. Todos foram encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente II (Taguatinga Norte).

Já Wesley da Silva Dias, o único maior a participar do crime, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e por crime de exploração sexual de menor. Ao ser detido, ele ainda vestia as mesmas roupas com as quais aparece no vídeo feito no dia do crime.

Na última quinta-feira (12), Wesley foi submetido à audiência de custódia e sua prisão temporária foi convertida em preventiva. O acusado foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Papuda. O crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217 do Código Penal, tem pena prevista de 8 a 15 anos de reclusão.

 

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