metropoles.com

Estupro coletivo: menina foi levada para casa da avó de suspeito

Adolescentes se encontraram em festa junina do Park Way e foram para Taguatinga Sul, onde o crime ocorreu. Três menores envolvidos confessaram o crime e serão indiciados

atualizado

Compartilhar notícia

iStock
estupro coletivo, Rio de janeiro
1 de 1 estupro coletivo, Rio de janeiro - Foto: iStock

A delegada Alessandra Lacerda, da Delegacia da Criança e do Adolescente, divulgou, na tarde desta terça-feira (14/6), novos detalhes sobre o estupro coletivo de uma menor de 13 anos, no último dia 4. Segundo ela, o crime foi praticado em Taguatinga Sul, na casa de uma avó de um dos três adolescentes suspeitos.

Inicialmente, acreditava-se que o estupro havia sido cometido na festa junina da Igreja Imaculado Coração de Marina, no Park Way, mas investigações apontaram que os jovens se encontraram no local e, depois, foram para Taguatinga.

De acordo com a DCA, não há dúvidas de que o crime ocorreu, já que exames apontaram presença de espermatozoide na calcinha da garota. Agora, a polícia aguarda pelos exames de DNA dos três jovens para comparar com o material colhido nas roupas íntimas da menina.

Os três menores, que confessaram o crime, irão responder por estupro de vulnerável, apesar de nenhum deles encararem o ato como um estupro. “Em momento algum ela ficou desacordada, mas não estava sóbria e, como tem só 13 anos, os três adolescentes vão responder por estupro de vulnerável”, explicou. A pena pode chegar até três anos de internação.

Ainda de acordo com a delegada, outro menor que deu bebida alcoólica à vítima deve ser enquadrado no artigo nº 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, por ceder esse tipo de bebida a uma menor. Além disso, um maior, que teria fornecido a bebida ao adolescente, também deverá responder na justiça.

 

Compartilhar notícia