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Jovem de 21 anos foi executada por se parecer com a mãe

O atirador e o motorista do carro foram identificados e presos nas cidades de Minaçu (GO) e Samambaia

atualizado

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1 de 1 WhatsApp-Image-2016-10-21-at-22.07.34 - Foto: Reprodução

A Polícia Civil elucidou a morte de Ana Rita Graziela Rodrigues da Silva, 21 anos, ocorrida em outubro de 2016 em uma empresa no Núcleo Bandeirante. Sete pessoas estão envolvidas, entre elas, o ex-companheiro da mãe da vítima, que foi o mandante do crime.

Inicialmente, o caso foi tratado como um latrocínio, tendo em vista que o registro policial indicava que um indivíduo desconhecido teria entrado na empresa, armado, anunciado o assalto e efetuado pelo menos dois disparos contra a vítima. Ana Rita faleceu no local. O atirador fugiu em um Fiat Palio vermelho, levando apenas o celular de uma das funcionárias.

Mas as investigações apontaram em seguida que, na realidade, ocorreu um homicídio e que a jovem Ana Rita foi morta por engano por se parecer fisicamente com sua mãe, o verdadeiro alvo. O mandante do crime, ex-companheiro da mãe da vítima, pagou a quantia de R$ 10 mil para o executor.

O atirador e o motorista do carro foram identificados e presos nas cidades de Minaçu (GO) e Samambaia. Eles confessaram e apontaram a participação dos demais envolvidos.

O mandante do crime e mais outras duas pessoas foram presas e o Fiat Palio foi apreendido. Outros dois envolvidos estão foragidos. Segundo a delegacia, a investigação, além esclarecer a autoria e circunstância da morte de Ana Rita, identificou um grupo criminoso organizado para prática de homicídios, mediante pagamento, no DF e em Goiás. Três pessoas presas também estão envolvidas nas mortes de um pastor e de um jornalista na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO).

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