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Integrantes do MRP que foram liberadas por erro se reapresentam à polícia

As duas acusadas de extorsão e associação criminosa haviam sido soltas por um equívoco, mas voltaram para cumprir prisão temporária

atualizado

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Mirelle Pinheiro/Metrópoles
MRP invade hotel
1 de 1 MRP invade hotel - Foto: Mirelle Pinheiro/Metrópoles

As integrantes do Movimento Resistência Popular (MRP) Ylka Carvalho e Sandra Pereira se reapresentaram à polícia nesta terça-feira (8/12). As duas chegaram à delegacia especializada em crime organizado (Deco) por volta das 16h e serão reencaminhadas ao presídio onde cumpriam a prisão temporária.

As participantes do MRP haviam sido presas na terça-feira da semana passada (1º) acusadas de associação criminosa armada e extorsão. Porém, nessa segunda (7), foram soltas por um erro de interpretação de um habeas corpus. Segundo o delegado Luiz Sampaio, a prisão preventiva relacionada à associação criminosa foi, de fato, revogada. Mas o cárcere temporário devido às extorsões, não.

Com o retorno, Ylka e Sandra continuam cumprindo os cinco dias de prisão preventiva, que podem ser renovados caso o delegado do caso considere necessário para melhor andamento da investigação.

Avanços
Segundo Luiz Sampaio, as investigações têm se mostrado produtivas. “Temos colhido depoimentos de várias vítimas que alegam o pagamento para o grupo investigado com medo de serem agredidos”, revela o delegado.

Oito membros do MRP são acusados dos crimes de extorsão e associação criminosa. Segundo as testemunhas, eles forçavam outros participantes do movimento a pagarem quantias para fazerem parte de programas de moradia popular.

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