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Empresa do segurança acusado de estuprar jovem é irregular, afirma PF

Wellington não fez os cursos de reciclagem necessários para poder atuar em festas e boates

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A empresa que fez a segurança da festa The Box – Reveião, no dia 31/12, e que tem como sócio Wellington Monteiro Cardoso, 33 anos, acusado de estuprar uma jovem de 24 anos que frequentava o evento, não tem autorização da Polícia Federal para prestar o serviço.

Em nota, a Assessoria de Comunicação da PF informa ainda que Wellington Monteiro Cardoso fez um curso de segurança privada há alguns anos. Porém, acrescenta a PF, ele não realizou a reciclagem necessária para a manutenção desse tipo de serviço. “Portanto, encontra-se em situação irregular”, destacou o departamento.

Uma busca pelo CNPJ da empresa mostra que a principal atividade econômica da Ello Serviços Especializados Ltda. é limpeza em prédios e em domicílios. O que reforça a informação da PF de que a firma de segurança particular é irregular.

A empresa fica na QNG 42 de Taguatinga. Wellington é um dos sócios e era um dos responsáveis pela segurança da festa. A vítima descreveu em uma carta que repercutiu nas redes sociais as cenas da violência que sofreu. Ela publicou cópia da autorização para tomar o coquetel anti-HIV e da ocorrência policial. O suspeito nega as acusações.

A reportagem do Metrópoles constatou que Wellington possui uma outra ocorrência de violência contra mulher registrada na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) em 2008. Na ocasião, a própria esposa o denunciou por ameaça de morte. Ele assinou um termo circunstanciado e foi liberado.

Colaborou Maria Eugênia

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