Confundido com homem que jogou molotov na PM, servidor é ameaçado
Rafael Athan garante que estava trabalhando no dia do protesto (terça, 23/12) e pediu ajuda à Comunicação da PMDF
atualizado
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O servidor público federal Rafael Athan está com medo de sair de casa. Desde a última semana, tem visto sua foto e seus dados pessoais circularem na internet e em grupos de WhatsApp de policiais do Distrito Federal.
Por ter a fisionomia parecida com a do manifestante que jogou uma bomba de coquetel molotov em um grupo de policiais na última terça-feira (29/13), na Esplanada dos Ministérios, ele foi confundido.
Rafael conta que registrou boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia e chegou a pedir ajuda ao assessor de imprensa da Polícia Militar do DF, capitão Michello.
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Reprodução
“Eu sou um cidadão que está com medo da polícia. Fui julgado e condenado sumariamente num tribunal chamado Facebook. As penas mais brandas que me deram foram bater e cortar minhas mãos”, afirmou.
Rafael preparou um depoimento para publicar na rede social e está gravando um vídeo esperando que circule no WhatsApp. “Amigos meus que são policiais me orientaram a fazer isso, para que chegue até essas pessoas”, explica.
O servidor, que tem uma filha de 5 meses, conta que estava trabalhando no dia da manifestação e que anexou cópia do ponto eletrônico no boletim de ocorrência para comprovar a sua inocência.
“O cara que atingiu a polícia realmente é um marginal. Mas eu sou inocente. Sou um trabalhador que paga todos os seus impostos e só quer voltar à própria vida”, completa.
