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Assistente de chancelaria do Itamaraty é assassinado na Asa Sul

A vítima foi assassinada em casa, na 307, por um garoto de programa. Na delegacia, o suspeito confessou o crime

atualizado

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josué
1 de 1 josué - Foto: Reprodução

O assistente de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores Josué Nóbrega Pereira (foto), 31 anos, foi encontrado morto no apartamento em que morava, na 307 Sul. O caso aconteceu na noite de terça-feira (18/10) e está sendo tratado pela Polícia Civil como latrocínio (roubo seguido de morte). Anderson Vieira Brito, 18, foi preso com o carro da vítima na madrugada desta quinta-feira (20/10). Em depoimento, ele confessou o crime.

Pela manhã, as primeiras informações davam conta de que Anderson tinha sido solto, uma vez que os policiais não tiveram como enquadrá-lo em flagrante. À tarde, a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), que investiga o caso, retificou a informação, garantindo que o acusado seguiria detido na unidade policial até que a Justiça decidisse sobre o pedido de prisão do suspeito. Por volta das 17h30, o Tribunal do Júri de Brasília decretou a detenção preventiva de Anderson. Ele vai responder por homicídio qualificado e furto de veículo.

De acordo com a ocorrência registrada na 1ª DP, Josué foi encontrado morto no quarto. Logo depois, a perícia foi acionada e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Os agentes verificaram que o automóvel do servidor não estava na vaga e registraram a comunicação de roubo do veículo na Central de Atendimento e Despacho (Ciade).

Na madrugada desta quinta (20), a Polícia Militar prendeu Anderson com o Peugeot 308 de cor prata. Ele estava na Quadra 21 do Paranoá. Na delegacia, o suspeito confessou que conheceu a vítima na noite de terça (18), data do assassinato. Josué teria parado o carro em um ponto de ônibus do Shopping Conjunto Nacional e oferecido R$ 150 para um programa.

Ainda de acordo com o depoimento do acusado, os dois foram até a residência do servidor, onde teriam mantido relações sexuais. Contudo, por volta das 2h, eles se desentenderam e brigaram. Anderson diz que aplicou um golpe mata-leão na vítima, que veio a óbito. O suspeito afirmou à polícia que deixou o local, conduzindo o veículo da vítima, sem perceber que ela havia falecido.

Versões divergentes
A família relata uma versão diferente da apresentada pelo criminoso. A mãe de Josué o encontrou de bruços, sem camisa e com o cinto no pescoço. Também havia marcas de sangue. Amigos também relatam que a história contada por Anderson não procede e que o cinto, inclusive, foi apreendido pela Polícia Civil.

A corporação informou que já investigava o caso e comparou as imagens de circuito de segurança do prédio onde Josué morava. Verificou que um homem, semelhante ao suspeito, subiu para o apartamento com o servidor. A apuração ainda não foi concluída. Depoimentos ainda serão colhidos.

No Facebook, o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) publicou uma nota de pesar pela morte de Josué.

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