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Sem equipe, médicos da UPA de Ceilândia ameaçam parar atividades

O Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) emitiu indicativo de interdição ética na unidade de saúde

atualizado

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Andre Borges/Agência Brasília
UPA Ceilândia
1 de 1 UPA Ceilândia - Foto: Andre Borges/Agência Brasília

A situação caótica da saúde pública no Distrito Federal continua a dificultar as atividades de profissionais e o atendimento de pacientes. Desta vez, o problema é na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia. O Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) emitiu um indicativo de interdição ética na unidade de saúde, devido à falta de profissionais.

O indicativo de interdição é fruto de uma vistoria realizada pela entidade na UPA, que aponta situações irregulares no local. Na prática, o documento estabelece um prazo de 30 dias para que os problemas sejam sanados. Caso não sejam tomadas providências, o conselho orienta os médicos a paralisarem as atividades.

De acordo com o CRM-DF, apenas no último ano, 19 médicos deixaram de atender na UPA de Ceilândia, por motivos como aposentadoria, demissão ou transferência. Por conta disso, o quadro atual de clínicos na unidade é de apenas 17 profissionais. Segundo a entidade, a situação dificulta o atendimento e torna impossível a organização de plantões.

Acionada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde do DF afirmou que “ainda não foi notificada e, por isso, desconhece o conteúdo do Termo de Notificação. A Secretaria de Saúde irá examiná-lo, assim que recebê-lo”, diz em nota.

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