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Falha técnica restringe atendimentos em hospitais públicos do DF

Segundo a Secretaria de Saúde, uma queda no sistema Track Care suspendeu serviços ambulatoriais, como consultas, nesta segunda-feira (8/5)

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
hospital de base
1 de 1 hospital de base - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pacientes que precisam de atendimento na rede pública de Saúde do Distrito Federal estão encontrando dificuldades nesta segunda-feira (8/5). O problema, desta vez, é uma queda no sistema Track Care, que gerencia as informações dos prontuário dos pacientes. A falha restringe o atendimento de serviços ambulatoriais, conforme informou a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Segundo a pasta, os serviços que necessitam de dados dos pacientes incluídos no sistema informatizado foram suspensos nesta segunda e deverão ser reagendados. Os demais, como pronto-socorro, seguem normalmente, com preenchimento manual da Guia de Atendimento de Emergência.

Entre os serviços suspensos, estão consultas agendadas nas especialidades médicas como cardiologia, dermatologia, neurologia e oftalmologia. A secretaria informa que a restrição se aplica a todas as unidades da rede pública.

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), a maior unidade da rede na capital do país, faz, em média, 900 atendimentos ambulatoriais por dia. Já o Hospital Regional do Gama contabiliza cerca de 1.600 por mês em todas as especialidades. No momento, segundo a Secretaria de Saúde, não é possível precisar o número de consultas suspensas nesta segunda.

“Toda a gestão e os técnicos da Coordenação Especial em Tecnologia de Informação em Saúde está empenhada, neste momento, para solucionar o problema e restabelecer o funcionamento normal do sistema e da rede”, informou a secretaria, por meio de nota. A expectativa é de que o Track Care volte a funcionar nesta terça (9).

Uma servidora, que preferiu não se identificar, afirma que o sistema apresenta problemas desde a semana passada. Segundo ela, alguns médicos tiveram que abrir prontuários manualmente, no papel. Mas as informações não estarão no catálogo digital, dificultando o retorno dos pacientes. Outros serviços, como a avaliação de leitos para internados, também ficaram prejudicados.

Não é a primeira vez que a falha no sistema de informática prejudica o atendimento da rede pública de saúde. No dia 16 de janeiro deste ano, no HRG, houve lentidão no acolhimento de pacientes durante a manhã porque as guias de atendimento de emergência passaram a ser preenchidas manualmente.

No dia 26 de janeiro deste ano , o sistema também ficou fora do ar, prejudicando o atendimento em 36 unidades de saúde do DF. O Track Care é usado para abrir o prontuário dos pacientes que dão entrada em qualquer unidade de saúde, fazer a classificação de risco, emitir pedidos de exames para os laboratórios da rede, entre outras ações. Sem ele, servidores precisam improvisar para atender a população.

 

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