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Apenas 22,3% do público se vacinou contra a gripe no DF até o momento

Só 137,3 mil pessoas foram imunizadas na capital federal até o dia 8 de maio. Expectativa é vacinar 498,6 mil habitantes da capital

atualizado

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vacina injeção médico
1 de 1 vacina injeção médico - Foto: iStock

Vinte e dois dias após o início da 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, apenas 22,3% do público esperado no Distrito Federal se imunizou contra a doença — um total de 137,3 mil pessoas. A campanha se estende até o dia 26 de maio e a expectativa do Ministério da Saúde é vacinar, na capital federal, 498,6 mil habitantes considerados mais vulneráveis para complicações da gripe. No sábado (13), será realizado um Dia D de mobilização nacional.

Entre os públicos-alvo no Distrito Federal, os trabalhadores de saúde registraram a maior cobertura vacinal, com 27,9 mil doses aplicadas, o que representa 38,8% deste público, seguido pelos idosos (30,5%) e pelas mulheres que deram à luz recentemente (17,1%). Já os grupos que menos se vacinaram são as crianças (9,1%), professores (15,5%) e gestantes (15,5%).

No Brasil, apenas 25,7% do público-alvo foi imunizado. Entre as regiões do país, o Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 48,5%, seguida pelas regiões Sudeste (28,3%); Centro-Oeste (23,2%); Nordeste (19,5%) e Norte (16%).

Desde o dia 17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é baseada em estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

Prevenção
A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar imediatamente o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre alta por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração. (Com informações da Agência Saúde)

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