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Servidores são liberados para apoiar secretária de segurança na CLDF

Por meio de mensagem no WhatsApp, a subsecretária de Segurança Cidadã, Susana Bruno, liberou os funcionários que quisessem “ajudar a dra. Márcia”

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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Escândalo atrás de escândalo. Enquanto a secretária da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Márcia de Alencar, prestava esclarecimentos na Câmara Legislativa, servidores da Subsecretaria de Segurança Cidadã (Susec) foram liberados do trabalho para apoiar a chefe.

Segundo informações recebidas pelo Metrópoles, cerca de 10 pessoas trocaram o expediente normal na Subsecretaria pelas cadeiras da plateia da CLDF. A ideia é fazer quórum e demonstrar apoio a Márcia de Alencar, que enfrenta denúncias de usar viaturas para levar familiares à escola, nomear a ex-empregada doméstica para um cargo público e dar carona ao filho em helicóptero do Detran. Por meio de uma mensagem informal, da subsecretária Susana Bruno, no WhatsApp, os funcionários da Susec foram liberados.

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Márcia de Alencar foi titular da Susec em 2015. Saiu do cargo ao ser promovida secretária de Segurança.

Explicações à Câmara
Nesta segunda-feira (9), Márcia de Alencar presta esclarecimentos aos deputados distritais a respeito das denúncias publicadas pelo Metrópoles.

Em 27 de abril, a reportagem flagrou parentes de Márcia sendo levados e buscados da escola em viaturas descaracterizadas. Os familiares têm à disposição veículos e servidores para fazer o transporte escolar. No mesmo dia, o Metrópoles revelou que a ex-empregada da secretária foi nomeada para o cargo de assessora no gabinete de Márcia. Os dois episódios motivaram o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) a abrir uma ação cível pública para apurar a conduta da secretária.

Em 6 de maio, nova denúncia publicada pelo Metrópoles: em 17 de abril, durante a votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, Márcia levou o próprio filho para passear no helicóptero do Detran-DF durante voo sobre a Esplanada dos Ministérios. Após a nova denúncia, a Controladoria-Geral do Distrito Federal decidiu investigar se houve irregularidade durante a atual gestão da pasta.

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