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O juízo de Drácon. Conselho Especial do TJ decide futuro de distritais

A partir das 13h desta terça (21/3), os desembargadores votam pelo recebimento, ou não, da denúncia de corrupção contra cinco deputados

atualizado

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1 de 1 dracon21 - Foto: Arte/Metrópoles

Drácon foi um importante legislador grego. Em Atenas, há 620 anos a.C., criou uma política extremamente rigorosa, que punia com pena de morte aqueles que cometessem crimes, inclusive os considerados mais simples. No Brasil, mais precisamente na capital do país, o termo Drácon remete à corrupção. Isso porque o Ministério Público e a Polícia Civil do Distrito Federal escolheram o nome para a operação que investiga um suposto esquema de pagamento de propina em troca de aprovação de emendas para a saúde na Câmara Legislativa.

Na tarde desta terça-feira (21/3), os olhares dos deputados e dos brasilienses estarão voltados para a forma como o Judiciário vai se posicionar sobre o caso. A partir das 13h, desembargadores do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF decidem se aceitam denúncia de corrupção passiva contra cinco distritais investigados pela operação deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, em 23 de agosto do ano passado.

Celina Leão, Raimundo Ribeiro, ambos do PPS, Julio Cesar (PRB), Bispo Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD) foram denunciados pelos promotores em novembro de 2016. Caso os argumentos do MP sejam aceitos, os deputados saem da fase de investigados e responderão criminalmente. Entenda, então, em oito pontos, como será o rito da sessão que pode tornar os cinco parlamentares réus e ainda afastá-los do mandato até o julgamento da ação.

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