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Liliane Roriz recebe, em casa, notificação sobre cassação de mandato

A distrital é acusada de improbidade administrativa por receber, juntamente com seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, e as irmãs 12 apartamentos em Águas Claras em troca da concessão de um empréstimo do BRB

atualizado

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Leonardo Arruda/Metrópoles
Liliane Roriz
1 de 1 Liliane Roriz - Foto: Leonardo Arruda/Metrópoles

A deputada Liliane Roriz (PTB) foi notificada na manhã desta segunda-feira (29/8) sobre a abertura de processo de cassação de seu mandato. No início do ano, a organização Adote um Distrital pediu a abertura de processo disciplinar contra a parlamentar por envolvimento em um suposto esquema de propina que teria sido comandado por seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz.

Ele teria recebindo 12 apartamentos em Águas Claras para ajudar uma empreiteira a adquirir empréstimos junto ao BRB, quando comandava o Palácio do Buriti. Liliane, o pai e as duas irmãs (Jaqueline e Weslliane) já foram condenadas em primeira instância e recorreram da decisão.

A notificação foi entregue na casa da parlamentar. O processo que estava parado na Casa começou a andar depois que Liliane entregou áudios gravados por ela ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), onde a presidente afastada Celina Leão (PPS) e o ex-secretário-geral da Câmara Legislativa Valério Neves falam sobre a possível divisão de propina no pagamento de dívidas com Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A partir do recebimento da representação, a parlamentar terá prazo de 10 dias para se defender. Em 15 dias o corregedor deve emitir parecer prévio opinativo e encaminhar o processo à Comissão de Ética. A comissão, por sua vez, sorteia o relator e inicia o processo. A distrital ainda não se manifestou sobre a notificação.

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