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PCDF desvenda crime bárbaro por meio de exame em pedaço de tecido

Em apenas 30 horas, equipe do Instituto de Pesquisa e DNA Forense identificou corpo achado em cisterna, que estava mumificado

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Instituto de Identificação
1 de 1 Instituto de Identificação - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A tecnologia ajudou a Polícia Civil do Distrito Federal a desvendar um crime bárbaro, cuja vítima estava desaparecida desde o final de janeiro deste ano. Ao extrair um pedaço de tecido mole, retirado da cartilagem do úmero (osso mais longo do membro superior), os peritos do Instituto de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA) identificaram um corpo encontrado em uma cisterna em Águas Lindas (GO) no dia 13 de julho deste ano.

A Polícia Civil promete dar todos os detalhes do caso na tarde desta segunda-feira (24/7). Mas, de acordo com informações preliminares, o material recolhido na vítima, Gerson Macedo, 65 anos, foi confrontado com o de familiares. A partir daí, em menos de 30 horas, no dia 20 de julho, os peritos conseguiram chegar a uma conclusão.

De acordo com a corporação, o trabalho da equipe comandada pelo médico Samuel Teixeira Gomes Ferreira, do IPDNA, é inédito. Com o corpo mumificado, a técnica de identificação humana pela ossada seria mais usual. No entanto, esse tipo de exame demandaria, no mínimo, 75 dias para fazer a comparação com o material genético dos familiares.

“É extremamente gratificante dar uma resposta para a sociedade e, principalmente, para a família, pois coloca um ponto final na dor deles. Ao mesmo tempo, foi um trabalho desafiante e que confirma que a nossa tecnologia é diferenciada e de ponta”, disse Samuel Ferreira.

Detalhes do crime
De acordo com a Polícia Civil, Gerson Macedo era morador do Riacho Fundo II. Ele foi assassinado por três homens após um desentendimento por conta da venda de quatro quitinetes. Um dos acusados, Jucélio Freire da Costa, 33 anos, foi preso no dia 14 de julho.

Segundo o delegado Cristian Alvim, da 29ª DP, os suspeitos deram um golpe no empresário. Eles teriam vendido os imóveis a Gerson por R$ 350 mil. No entanto, não eram os verdadeiros proprietários das quitinetes e, assim, nunca entregaram as chaves à vítima.

De acordo com a Polícia Civil, o idoso teria se irritado com a situação e dito que iria tirar satisfação. Na última vez que foi visto pela família, no início do ano, ele saiu de casa para se encontrar com os dois acusados. Desde então, os parentes não tiveram mais notícias do empresário.

Após a descoberta do corpo na cisterna, foi decretada a prisão preventiva dos suspeitos. Um deles está morto. O terceiro, Alziro Zarur, segue foragido. (Aguarde mais informações)

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