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MPDFT pede investigação sobre agressões contra motoristas do Uber

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor pediu que a 10ª Delegacia de Polícia apure se houve a prática de associação criminosa e à Secretaria de Mobilidade que instaure procedimento administrativo

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
agressão a uber
1 de 1 agressão a uber - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As agressões de taxistas a motoristas do Uber e contra uma família que saía do Aeroporto Juscelino Kubitschek em 31 de maio devem ser investigadas. O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) pediu à 10ª Delegacia de Polícia que apure os fatos por prática de associação criminosa. A Secretaria de Mobilidade Urbana deve apresentar, em 10 dias, a abertura de procedimento administrativo sobre o caso. Os promotores Paulo Binichescki e Guilherme Fernandes, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor querem saber celeridade na apuração dos fatos.

Em 31 de maio, taxistas e motoristas do Uber se envolveram em uma série de conflitos. As brigas começaram durante a tarde, quando condutores vinculados ao aplicativo foram fazer uma denúncia na 2ª Delegacia de Polícia. À noite, os ânimos se acirraram ainda mais o que culminou na agressão de três irmãos. Eles haviam acabado de desembarcar de uma viagem de férias e iriam para Ceilândia. No entanto, foram fechados por um taxista, que acreditava se tratar de um condutor do Uber.

Os irmãos foram levados para a garagem onde os taxistas ficam e agredidos. Um deles quebrou o dedo e precisou passar por cirurgia. Um dos suspeitos de ter praticado a ação é Alex Sandro Pires de Mendonça. Por isso, o MP pediu à Polícia Civil que ele seja investigado.

Investigação
Após audiência realizada nesta quinta-feira (9/6) com representante da Secretaria de Mobilidade, o titular da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, Guilherme Fernandes Neto, requisitou ao órgão a abertura de processo administrativo para apurar a conduta de taxistas que agrediram motoristas do Uber e cidadãos confundidos com parceiros da empresa. A Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle tem 10 dias para enviar o comprovante da instauração do processo ao Ministério Público.

Além disso, o promotor Paulo Binicheski disse que vai acompanhar de perto as investigações realizadas pela 10ª Delegacia de Polícia. O MP deve ainda fazer investigações complementares.

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