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Morre a pequena guerreira Vivian após complicações da leucemia

Vivian estava internada no Hospital da Criança, em Toronto, Canadá. Ainda não há informações onde acontecerá o funeral e o enterro

atualizado

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1 de 1 vivian2 - Foto: Facebook/Reprodução

A pequena Vivian Cunha, 3 anos, que lutava contra uma leucemia desde os 10 meses de vida, não resistiu às complicações da doença e morreu nesta sábado (21/10). Vivian estava internada no Hospital da Criança, em Toronto, Canadá. Ainda não há informações onde acontecerá o funeral e o enterro.

Por meio do Facebook, a mãe de Vivian, Fabiana Cunha, deu a notícia aos amigos e familiares distantes e agradeceu pelo carinho com a filha. “Quero, primeiramente, agradecer a todos que torceram pela minha pequena. Infelizmente, ela não resistiu e, hoje, foi para os braços do Pai. Tanta coisa para se dizer, mas acho que consegui falar tudo para ela antes de seu último suspiro… então vamos deixar esse momento entre nós duas! Filha, te amo para sempre! Essa fotinho representa exatamente como quero que todos lembrem dela!”

Em junho deste ano, a família teve uma péssima notícia ao descobrir que o câncer de Vivian havia voltado. A pequena, então, entrou novamente no cadastro para receber uma nova medula, mas não houve tempo suficiente. No começo de agosto, os médicos colocaram Vivian em tratamento paliativo, e a criança já apresentava várias infecções.

Histórico
Vivian foi diagnosticada com leucemia em 2013, quando ainda morava em Toronto, Canadá, com a mãe Fabiana Cunha, que é brasileira, e o pai Antonis Iliopoulos, que é canadense. Para contar com o apoio dos pais, Fabiana decidiu voltar para Brasília e dar continuidade ao tratamento de Vivian no Hospital da Criança daqui. Nesse tempo, começou uma grande campanha, por meio da #ajudevivi, para incentivar as pessoas a serem doadores de medula óssea e ajudar a todos que precisam encontrar alguém compatível.

À época, o ex-jogador de vôlei Giba também participou da campanha. Em julho do ano passado, ele doou uma bola autografada para ser leiloada e ajudar na divulgação para que as pessoas doassem medulas. “Nosso objetivo não é somente encontrar o doador compatível com a Vivi, mas contribuir para o aumento significativo de doadores de medula óssea”, disse no post.

No ano passado, ela encontrou um doador no Canadá, e a família voltou para o país. Após fazer o transplante, ela reagiu bem e apresentou melhora considerável. No entanto, como contou a mãe em abril deste ano, tudo de raro que era para acontecer com Vivian, aconteceu. Desde complicações que foram estudadas pelos médicos até as várias infecções decorrentes da baixa imunidade.

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