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Menino baleado por policial civil do DF já faz fisioterapia

Luís Guilherme, 6 anos, continua internado na UTI pediátrica, mas tem estado de saúde estável e apresenta sinais de recuperação

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
mãe do menino baleado por policial civil
1 de 1 mãe do menino baleado por policial civil - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A recuperação do pequeno Luís Guilherme, 6 anos, continua a ser motivo de esperança para a família. Baleado por um policial civil após uma discussão no trânsito no último dia 6, o garoto permanece internado na UTI pediátrica do Hospital Santa Helena, na Asa Norte. No entanto, já passa por fisioterapia e está em fase de reabilitação pulmonar.

Os procedimentos tem o objetivo de recuperar a normalidade da respiração e dos movimentos do garoto, já que ele ficou parado por muito tempo. Segundo a assessoria do hospital, Luís também respira e come espontaneamente e o estado de saúde dele é estável. Apesar da melhora no quadro, ainda não há previsão de alta.

Luís Guilherme foi baleado pelo agente de custódia Sílvio Moreira Rosa. Segundo a versão do pai do garoto, o brigadista da Infraero Erlon Caxias, o agente fez vários disparos contra o carro da família dele sem nenhum motivo, durante uma ultrapassagem na BR-070. Um deles atingiu o garoto, que ficou com uma bala alojada no coração.

A nota da assessoria não trata da situação da bala alojada no corpo do garoto. Uma tia de Luís contou ao Metrópoles que o menino vai passar por exames para localizar o projétil. Na madrugada seguinte ao crime, ele chegou a ser submetido a uma cirurgia, mas a bala não foi encontrada pelos médicos. A tia afirma que uma nova operação ainda não foi realizada.

Discussão
O crime ocorreu próximo a Águas Lindas de Goiás (GO). O acusado Sílvio Moreira Rosa está preso em Goiânia (GO). Segundo o delegado Fernando da Gama, da Delegacia de Águas Lindas, na semana passada, o policial foi submetido a uma audiência de custódia e sua prisão temporária foi convertida em preventiva. Agora, o processo segue para a cidade de Colcalzinho de Goiás (GO), onde deve ser julgado. O policial também foi denunciado pelo MP por tentativa de homicídio qualificada.

Em depoimento, o policial civil disse que atirou porque achou tratar-se de um “assalto”. O agente, lotado no Centro de Progressão Provisória do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), tem um histórico de violência e chegou a ser demitido da Polícia Civil por tentativa de fraude em aposentadoria. No entanto, acabou reintegrado à corporação pelo então governador Agnelo Queiroz, no apagar das luzes de 2014.

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