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Novacap começa a instalar placas de alerta no Lago Paranoá

A medida é tomada seis dias depois do anúncio de que o reservatório está contaminado por cianobactérias

atualizado

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Dênio Simões/Agência Brasília
Placa de sinalização
1 de 1 Placa de sinalização - Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Seis dias depois do alerta sobre a proliferação de cianobactérias no Lago Paranoá, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) começou a instalar placas para alertar banhistas e pescadores a não ficarem na parte afetada pelo problema. Uma sinalização já está fixada e outras quatro, a serem fornecidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), serão colocadas a partir de quinta-feira (24/11).

A área afetada é restrita aos trechos entre o Lago Sul – QL 4, QL 6 e QL 8 – e a L4 Sul, no braço sul do Riacho Fundo, entre a Ponte Honestino Guimarães e a Estação de Tratamento do Esgoto Sul. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) fez coletas na região e as enviou para análise no laboratório Conágua Ambiental, em Goiânia (GO). Os resultados estão previstos para o início de dezembro.

O que é
Também conhecidas como algas azuis ou bactérias cianofíceas, as cianobactérias ocorrem naturalmente nos lagos tropicais. São bioindicadores da presença de material orgânico na água. As origens podem ser diversas, como emissão de esgotos, uso de adubos ou detergentes, escoamento superficial das águas das primeiras chuvas ou suspensão do material do fundo do reservatório devido a vento, correnteza ou mudança de temperatura.

As algas podem causar irritação na pele, nos ouvidos ou nos olhos. A análise das coletas pode detectar outras substâncias que provocam problemas gástricos e hepáticos. (Com informações da Agência Brasília)

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