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Mãe pede ajuda para enterrar filho que morreu após infecção hospitalar

Miguel Santos, de apenas dois anos, lutava pela vida desde o seu nascimento, em julho de 2015. Ele nasceu com uma sequela neurológica

atualizado

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Arquivo pessoal
Miguel Vaquinha
1 de 1 Miguel Vaquinha - Foto: Arquivo pessoal

A dona de casa Angélica Santos Ribeiro, 28 anos, está vivendo um drama. Desde o dia 16 de agosto, quando seu filho Miguel Ribeiro da Silva, de apenas dois anos, morreu após pegar uma infecção no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ela não consegue enterrar o corpo do garoto. O motivo: falta de dinheiro.

Miguel nasceu em julho de 2015 no Hospital Regional de Planaltina (HRP), com uma sequela neurológica causada pela falta de oxigênio no cérebro. Sempre ficou internado em unidades de saúde do DF.

A mãe conta que, desde que a criança veio ao mundo, precisou largar o emprego para se dedicar exclusivamente ao menino. Angélica lutava judicialmente para conseguir um tratamento de home care para o filho. Mas nunca conseguiu levá-lo para casa.

Agora, sem ter como arcar com as despesas do funeral, a família sofre com a possibilidade de o corpo da criança ser exumado e colocado em um ossário coletivo, daqui a cinco anos. Isso ocorre com as pessoas recebem ajuda do governo para fazer os enterros coletivos.

“Nós não temos como pagar. O valor do jazigo é de R$ 4.129, além de outras despesas, como o funeral”, lamentou Angélica. De acordo com a empresa Campo da Esperança, que administra os cemitérios, os custos dos jazigos de uma até três gavetas podem variar de R$ 1.824,07 até R$ 2.975,72.

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Para conseguir realizar o velório de Miguel, parentes e amigos da família estão fazendo uma vaquinha na internet. O objetivo é arrecadar R$ 10 mil até o dia 30 de agosto para o pagamento de todas as despesas do funeral.

“O corpo do meu filho está no IML (Instituto Médico Legal) e eu tenho cinco dias para resolver tudo isso e poder enterrá-lo em paz. Não é fácil, mas temos contado muito com a solidariedade de parentes e amigos”, disse a mãe. Angélica é dona de casa e mora em Planaltina. Tem outro filho, de seis anos. O pai de Miguel a abandonou grávida. E nunca deu ajuda ao menino.

Para conhecer mais sobre a história de Miguel e ajudar na vaquinha virtual clique aqui. Quem quiser também pode fazer um depósito bancário em nome de Graciela Nunes Carvalho, na conta 0092-5, agência 0002, operação 013 (Caixa Poupança).

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