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Caso de delegado acusado de prevaricação começa a ser julgado

A primeira fase do julgamento é denominada de audiência de instrução. Testemunhas, a defesa, o réu e o Ministério Público poderão falar

atualizado

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1 de 1 250815MM_crimesguara013 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

As partes envolvidas no processo no qual o delegado da Polícia Civil Rodrigo Larizzatti é acusado de prevaricação começam a ser ouvidas pela Justiça do Distrito Federal, nesta sexta-feira (26/5). A primeira fase do julgamento é denominada de audiência de instrução. Testemunhas, a defesa, o réu e o Ministério Público poderão argumentar sobre o caso.

Larizzatti é acusado de não atender a uma requisição do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para instauração de inquérito policial que apurasse denúncia de estupro contra uma criança e uma adolescente, em contexto de violência doméstica. Além disso, o MPDFT alega que o delegado não anexou documentos importantes em outro inquérito de violência sexual.

À época da apresentação da denúncia, o policial se defendeu das acusações. Quanto à ausência na Delegacia de Santa Maria no dia 13 de outubro do ano passado, ele confirmou que estava fora da unidade para participar de uma reunião da associação que representa a categoria (Adepol). No entanto, garantiu que a vítima foi atendida naquele mesmo dia pela Seção de Atendimento à Mulher (SAM/33ª DP), bem como tomadas as providências necessárias.

Sobre a acusação de desobediência, o delegado explicou que a requisição ministerial para instauração de inquérito policial foi feita com “base única e exclusivamente em denúncia anônima” e que retornou o documento solicitando que o promotor indicasse quais eram as diligências que gostaria que fossem realizadas. Por fim, afirmou que em momento algum negou o cumprimento do pedido. O Metrópoles não conseguiu contato com Rodrigo Larizzatti.

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