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Gêmeos de 3 anos precisam de cirurgia nos crânios. Família pede ajuda

Procedimento está suspenso no Hospital de Base devido a um equipamento quebrado. Custo da operação fora do DF é de R$ 100 mil

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Está cada vez mais difícil para a família dos gêmeos Augusto e Gustavo da Silva Camargo conviver com a burocracia da saúde pública. Os pequenos brasilienses têm uma deformação na cabeça que provoca o fechamento do crânio (craniossinostose) e precisam de uma cirurgia urgente. Com graves problemas de saúde desde o nascimento, os irmãos podem perder a capacidade de andar e de falar, se não forem operados.

Segundo a avó materna dos irmãos, Denize Santos da Silva Rocha, 56 anos, a família lançou uma campanha na internet para conseguir R$ 100 mil e realizar as cirurgias em São Paulo, uma vez que o procedimento não está disponível nas unidades públicas do DF. As crianças já têm encaminhamento para hospitais da capital paulista e de Campinas. Após intervenção da Justiça, o Governo do Distrito Federal assumiu os custos das passagens, mas as despesas com hospedagem, translado e possíveis exames fora de domicílio terão que ser arcadas pela família. Seriam necessários R$ 50 mil por criança, mas os parentes não têm condições de pagar a conta.

Os meninos nasceram prematuros, quando a mãe estava com sete meses de gestação. Após o parto, ficaram dois meses internados no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), conforme relato da avó paterna, Maria da Glória Gomes, 55 anos. Aos seis meses de vida, Augusto passou por uma cirurgia para corrigir a moleira. Por ter nascido com apenas 900g, Gustavo não pôde ser operado. Além da deformação no crânio, ambos apresentam problemas nos rins.

Apesar da cirurgia de Augusto, recentemente os médicos do DF constataram que os dois estão com o crânio fechado e precisam passar pela complexa cirurgia, não disponível na capital. “Quando soubemos o valor das cirurgias fora, ficamos desesperados”, completou Maria da Glória. Segundo a mãe dos gêmeos – Mitchelly Layla da Silva Camargo, 22 anos –, foi preciso entrar na Justiça para conseguir financiamento por parte do GDF, mas as crianças precisam de exames complementares: genéticos, cardiológicos, oftálmicos e, ainda, de uma tomografia do crânio.

Esses exames precisam ser feitos o mais rápido possível, pois podem diagnosticar uma nova síndrome nos dois. Estamos tentando fazê-los gratuitamente. Só os de genética custam R$ 8.500 para cada criança. Seria mais barato e confortável se o tratamento pudesse ser feito em Brasília, estamos gastando dinheiro que a gente não tem

Mitchelly Layla da Silva Camargo, mãe dos gêmeos

Sacrifícios
Pela saúde de Augusto e Gustavo, a família já fez os sacrifícios que pôde. Os pais e os meninos deixaram a casa onde viviam, em Valparaíso (GO), para morar no DF com Denize, a avó materna dos gêmeos – uma medida que ajuda a cortar gastos e facilita o atendimento médico das crianças. O pai, Wellington Erik Gomes Camargo, 22 anos, deixou o emprego para conseguir acompanhar consultas em São Paulo e estar presente quando os filhos forem operados lá.

“Peço que ajudem meus netos para que a gente não perca eles. A minha necessidade maior é fazer com que eles fiquem vivos”, suplica a avó Denize.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que esse tipo de cirurgia é realizada no Hospital de Base do Distrito Federal, mas os procedimentos estão suspensos porque o aparelho utilizado, craniotocirúrgico, está com defeito. Segundo a Pasta, já existe processo para reposição da peça quebrada e, assim, retomar esse tipo de cirurgia o mais rapidamente possível.

SOS Augusto e Gustavo
Para contribuir com os exames e com a cirurgia dos gêmeos, acesse o site da campanha ou entre em contato com a mãe dos pequenos, Mitchelly Layla, pelo telefone: (61) 98564-6558.

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