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Família de João Miguel pede ajuda para cirurgia cardíaca urgente

O bebê tem uma deformação no coração e precisa ser operado, mas não há vaga para o procedimento na rede pública do Distrito Federal

atualizado

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João Miguel
1 de 1 João Miguel - Foto: DIVULGAÇÃO/WHATSAPP

Na luta pela vida, a família do pequeno João Miguel cansou de esperar uma vaga no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). O bebê de pouco mais de um mês necessita de uma cirurgia cardíaca urgente. Como não consegue internar o filho na unidade, mesmo tendo em mãos uma decisão judicial, a mãe resolveu fazer uma campanha para arrecadar R$ 100 mil. Quantia que, segundo ela, custearia todas as despesas do procedimento em um hospital particular.

A mãe da criança, Núbia Cristina Moreira Alves, 22 anos, conta que João Miguel nasceu no dia 6 de março, aparentemente saudável. O problema no coração só foi diagnosticado quatro dias após o nascimento. “Até o dia da liberação do médico estava tudo bem. Foi aí que ele começou a apresentar os sintomas”, recorda. Exames foram feitos e detectaram que o menino tem uma cardiopatia congênita no coração.

Os laudos revelam que o pequeno sofre de estenose pulmonar, uma obstrução anatômica do fluxo sanguíneo do ventrículo direito do coração para a artéria pulmonar. O mau funcionamento da circulação pulmonar prejudica a oxigenação adequada de todo o organismo, colocando a vida do recém-nascido em risco.

“A única coisa que eu posso fazer é correr atrás de ajuda para o meu guerreiro. Se eu pudesse dar o meu coração para ele, daria. Quem é mãe sabe o que eu estou passando”, desabafa a jovem.

Reprodução/Facebook

 

João Miguel está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria. A direção da unidade informou que o bebê recebe toda a assistência necessária até que a transferência para o Instituto de Cardiologia seja possível.

Segundo a Secretaria de Saúde, atualmente seis crianças internadas na rede pública aguardam por uma cirurgia cardíaca no ICDF. Ainda de acordo com a pasta, o GDF possui seis leitos pediátricos regulados na unidade e todos estão ocupados.

Para Núbia, a situação do filho é estável, mas ela não sabe até quando, o que a deixa desesperada. “Ele tem apenas um mês de vida. Ele merece viver”, completa.

Quem quiser ajudar o João Miguel pode acessar o site da Vakinha ou entrar na página Ajude o Miguel no Facebook.

 

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