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Padrasto de universitária desaparecida em Valparaíso é solto

Juíza manda soltar empresário que foi a última pessoa a ser vista com a estudante Thayná Alves, em 16 de fevereiro deste ano

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1 de 1 Thayna-700×5771 - Foto: Reprodução

O suspeito de ser o responsável pelo desaparecimento da enteada em Valparaíso (GO) foi colocado em liberdade. O empresário Waldezar Cordeiro de Matos, 65 anos, deixou na sexta-feira (23/6) o complexo prisional de Luziânia, município que fica no Entorno do Distrito Federal.

Waldezar foi detido no dia 25 de maio deste ano. Ele foi a última pessoa a estar com a enteada, Thayná Alves, 21, em 16 de fevereiro deste ano. O empresário diz ter deixado a jovem em uma parada de ônibus na BR-040. Depois disso, ela não foi mais vista.

A Justiça negou o pedido da Polícia Civil para que Waldezar ficasse mais tempo na cadeia. De acordo com a corporação, isso seria necessário porque os laudos periciais requisitados à Polícia Técnico-Científica apresentaram resultado “inconclusivo”, “fato que dificulta sobremaneira a caracterização da ‘materialidade’ do crime e, consequentemente, as investigações”, segundo reportagem do G1.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás confirmou que o alvará de soltura foi expedido na última sexta-feira (23) pela juíza Lorena Prudente Mendes, da Vara Criminal de Valparaíso de Goiás, cidade que também fica no Entorno do DF e onde a jovem morava.

Segundo o órgão, a magistrada havia determinado a prisão temporária, em maio, para que a Polícia Civil finalizasse o inquérito. Como transcorreu o prazo e a investigação não foi concluída, a juíza explicou que não possui embasamento jurídico para mantê-lo detido.

Investigação
O delegado responsável pelo caso, Rafael Abrão, espera que a liberação não atrapalhe o andamento da investigação. Ele explicou que, como o processo passou a correr em segredo de Justiça, não pode fornecer detalhes sobre quais procedimentos tomará a partir de agora. “Vamos continuar com as investigações, temos outras diligências a serem feitas. Diligências no sentido de encontrar o corpo”, disse ao G1.

Segundo o delegado regional Rodrigo Mendes, a corporação acredita que a motivação para o crime teria sido uma discussão entre a enteada e o padrasto ocorrida em dezembro de 2016, no aniversário da mãe da jovem. Ele explicou que, na ocasião, Thayná riscou o carro do empresário e denunciou à polícia que o homem tinha uma arma.

“Na época ele foi preso por causa da posse da arma. O que teria gerado tudo isso foi uma discussão sobre uma festa surpresa que a universitária teria feito para a mãe. Ao ver a preparação da festa o padrasto teria virado a mesa do bolo e sido verbalmente agressivo com ela”, detalhou.

Desaparecimento
Thayná foi vista pela última vez no dia 16 de fevereiro deste ano. Imagens de câmeras de segurança mostraram quando ela e o padrasto saiam da casa em que moravam. Segundo os parentes, a estudante havia pedido ao padrasto para deixá-la em um ponto de ônibus na BR-040, em Valparaíso de Goiás. Desde então, ela não foi mais vista. O padrasto nega ter assassinado a universitária.

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