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No Entorno do DF, chefe do tráfico vivia no luxo e frequentava igreja

Nesta segunda (14/8), polícia deu detalhes sobre a vida que Nilson Roger da Silva de Freitas, o Roger do Jacarezinho, levava em Luziânia

atualizado

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Divulgação/PCDF
mansão, traficante, Roger do jacarezinho, luziânia
1 de 1 mansão, traficante, Roger do jacarezinho, luziânia - Foto: Divulgação/PCDF

Preso neste domingo (13/8) em Luziânia (GO), na região do Jardim Ingá, Nilson Roger da Silva de Freitas, o Roger do Jacarezinho, levava uma vida de luxo e tinha participação ativa na igreja evangélica que frequentava com a mulher e o filho de oito anos. O suspeito é acusado de chefiar o tráfico de drogas no bairro Jacarezinho, na Zona Norte da capital carioca.

De acordo com a Polícia Civil, Roger estava foragido desde 2010 e é conhecido por seus métodos violentos. É apontado também como grande articulador de diversos ataques a policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil do DF, que o prendeu em parceria com a corporação carioca, ele estava na cidade há cinco anos e morava em uma mansão de luxo, com telões, hidromassagem, cozinha planejada, piscina, churrasqueira e um carro avaliado em R$ 80 mil na garagem.

A polícia do Rio de Janeiro oferecia recompensa de R$ 2 mil por qualquer informação sobre Roger do Jacarezinho. Quando foi preso, tinha acabado de chegar da Igreja Presbiteriana Batista do Parque Alvorada, onde participava ativamente de ações sociais e eventos. De acordo com o delegado Leonardo de Castro Cardoso, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF, ao ser detido, começou a falar sobre Deus e religião. Ele foi levado na manhã desta segunda (14) para o Rio de Janeiro.

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Na casa, estavam, além dele, a mulher e o filho, que vieram do Rio de Janeiro. A criança, contou o delegado, chegou a dizer que sonhava em ser policial quando crescesse no momento em que a residência foi invadida. Três equipes da Cord foram mobilizadas para a prisão e fizeram buscas também em Ceilândia, seguindo outras pistas. Ao todo, 40 policiais e uma aeronave foram utilizados na operação.

Cruel
As investigações indicam que o suspeito comandava o tráfico de dentro da mansão em Luziânia. “Ele era bastante cruel quando comandava o tráfico. Depois, quando fugiu, coordenava ataques a policiais no Rio”, disse o delegado Leonardo de Castro. O policial contou que o traficante usava o celular, via WhatsApp, para enviar as mensagens. O aparelho, entretanto, não foi localizado na residência.

Segundo a PCDF, a captura de Roger do Jacarezinho exigiu esforços intensos em virtude de perfil extremamente cuidadoso do acusado, também conhecido vulgarmente como o “Fantasma” do Comando Vermelho.

A ação contou com equipes da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Divisão de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PCDF, além da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e de policiais civis da 39ª DP (Pavuna), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Vídeos mostram momento da prisão:

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