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Sem salário, pessoal que faz limpeza nas escolas públicas ameaça greve

Os terceirizados alegam que estão vivendo com dificuldades devido aos constantes atrasos. Sindicato fala em “trabalho escravo”

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1 de 1 vasosura - Foto: iStock/Reprodução

Funcionários que atuam na limpeza e conservação das escolas da rede pública de ensino do DF vão parar a partir desta quarta-feira (9/8). Os terceirizados alegam que estão vivendo com dificuldades devido aos constantes atrasos de salários.

Segundo o sindicato que representa a categoria, cerca de três mil trabalhadores da empresa Juiz de Fora lotados em São Sebastião, Sobradinho, Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Cidade Estrutural, Guará e Plano Piloto só voltarão ao trabalho até que a empresa pague o mês, o vale-transporte e, ainda, dois meses e meio de tíquete-alimentação, também atrasados.

Conforme a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, as empresas contratadas pelo Governo do Distrito Federal devem pagar os seus empregados até o quinto dia útil de cada mês. No caso dos terceirizados na Educação, eles deveriam ter recebido na segunda (7).

De acordo com o  Sindiserviços-DF, outros dois mil trabalhadores na limpeza das demais escolas públicas no DF, num total de quase 700 estabelecimentos de ensino, empregados das empresas Servegel e Real JG, juntamente com quase 800 terceirizados na merenda escolar, também estão sem receber o salário e o tíquete-alimentação do mês, porém ainda não decidiram aderir ao movimento grevista.

Trabalho escravo
A direção do Sindiserviços-DF ressalta que os trabalhadores estão vivendo como escravos com longos atrasos salariais, constrangimentos e ameaças do corte do ponto caso venham a aderir a movimento grevista para reivindicar os seus direitos.

Ressalta que a situação é recorrente e ocorre há mais de dois anos. Segundo a entidade, os atrasos já foram debatidos em “inúmeras audiências públicas” com os representantes do GDF e donos das empresas no Ministério Publico do Trabalho (MPT) e na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/DF), sem que os trabalhadores tenham uma solução para que possam regularizar os seus vencimentos.

A paralisação dos trabalhadores de limpeza e conservação se junta à dos vigilantes. A categoria cruzou os braços nesta terça (8) por falta de pagamento dos salários. No caso dos funcionários da área de segurança, a greve atingiu, também, a área de saúde.

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