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Sem nova proposta do GDF, professores fazem assembleia nesta terça

Evento está marcado para a manhã desta terça-feira (11/4), em frente ao Palácio do Buriti

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Assembleia Sinpro 2
1 de 1 Assembleia Sinpro 2 - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Está marcada para esta terça-feira (11/4), às 9h30, na Praça do Buriti, mais uma assembleia dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal. No entanto, apesar de ter ocorrido uma reunião com o Governo do DF na manhã de segunda-feira (10/4) e outra com deputados distritais na Câmara Legislativa (CLDF), a categoria não tem proposta nova para colocar em votação. Dessa forma, a greve da categoria deve ser mantida.

“Nós fomos à CLDF atualizar os deputados e pedir para que continuem empenhados em nos ajudar. Não há novidades financeiras por parte do GDF. Vamos para a assembleia sem nenhuma proposta para apresentar”, afirmou a diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa.

Os servidores estão em greve há 28 dias e a situação não deve mudar nesta terça. Eles cobram reajuste salarial de 18%, melhores condições de trabalho, reposição do tíquete-alimentação e, principalmente, o pagamento da última parcela do aumento aprovado em 2013.

Em 27 de março, a greve foi considerada ilegal pela Justiça. A decisão também autorizou o corte de pagamento dos dias em que os docentes não deram aula. Em caso de desrespeito, a multa prevista é de R$ 100 mil por dia. A ação contra a paralisação foi ajuizada pelo GDF. O Sindicato dos Professores entrou com recurso, que ainda não foi julgado.

Transtornos
Em nota, o GDF afirmou que as propostas já foram colocadas na mesa de negociação e que haverá desconto para professores que se ausentarem das salas de aula. Ainda de acordo com o Executivo, “o montante a ser pago em pecúnias na ordem de R$ 100 milhões sempre se referiu a todos os servidores, e não apenas aos professores, que representam cerca de um terço do total de beneficiados”.

De acordo com o Sinpro-DF, cerca de 60% da categoria aderiu à greve. O movimento atingiu seu ápice em 29 de março, quando os servidores tentaram invadir o Palácio do Buriti e fecharam o trânsito no Eixo Monumental.

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