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Distritais se reúnem com Rollemberg para debater greve dos professores

Cinco deputados participaram de encontro com o chefe do Executivo e cobraram propostas mais concretas para acabar com a paralisação

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1 de 1 reunião rollemberg deputados - Foto: Reprodução/WhatsApp

Cinco deputados distritais se reuniram nesta terça-feira (4/4) com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para discutir a greve dos professores da rede pública do DF, que já dura 21 dias. Participaram do encontro os deputados Reginaldo Veras (PDT), Ricardo Vale (PT), Wasny de Roure (PT), Chico Vigilante (PT) e Joe Valle (PDT).

De acordo com o deputado Reginaldo Veras, a reunião foi produtiva. “O governador estava receptivo e reconheceu que os professores merecem um tratamento diferenciado. Nós pedimos para que ele apresente alguma proposta mais palpável à categoria e oferecemos sugestões, que ele prometeu levar em consideração. Vamos torcer para que amanhã (quarta-feira) saia algo concreto e a greve chegue ao fim”, afirma o parlamentar.

Durante o encontro, os distritais também apresentaram a Rollemberg uma carta do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), que foi entregue aos distritais. No documento, a categoria volta a criticar o governo do socialista.

“Rollemberg não cumpre nenhuma lei que esta Câmara Legislativa apresentou em favor da Educação, mas usa o Poder Judiciário para atacar o direito de greve dos educadores; e manda cortar o ponto dos grevistas. Isso revela uma ação truculenta contra quem ajuda na formação de todos os demais profissionais da nossa sociedade”, diz a carta.

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Em assembleia nesta terça (4), cerca de 2 mil professores da rede pública rejeitaram a proposta do GDF e votaram pela manutenção da greve. Eles buscaram apoio dos distritais durante a mobilização. Os educadores cobram reajuste salarial de 18%, melhores condições de trabalho, reposição do tíquete-alimentação e, principalmente, o pagamento da última parcela do aumento aprovado em 2013.

Em nota, o governo afirmou que as propostas já foram colocadas na mesa de negociação e que haverá desconto para professores que se ausentarem das salas de aula. Ainda de acordo com o Executivo, “o montante a ser pago em pecúnias da ordem de R$ 100 milhões sempre se referiu a todos os servidores e não apenas aos professores, que aliás representam cerca de um terço do total de beneficiados”.

A paralisação foi considerada ilegal pela Justiça na semana passada. De acordo com o Sinpro-DF, cerca de 60% da categoria aderiu à greve. O GDF confirmou uma nova reunião com representantes dos professores para esta quarta-feira (5/4) e uma outra assembleia geral está marcada para quinta (6/4), às 9h30, em frente ao Palácio do Buriti.

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