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Saia do vermelho. O Metrópoles dá dicas de como quitar as dívidas até o fim de 2016

Confira alternativas sugeridas por quatro especialistas da área de economia e planejamento financeiro para deixar você sair da lista dos devedores até dezembro

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1 de 1 Dívida - Foto: Reprodução

O ano começou com 593.448 brasilienses endividados. Se você é um deles e quer dar uma guinada na sua vida e fechar 2016 no azul, o Metrópoles conversou com quatro economistas e reuniu 10 dicas valiosas que podem ajudar.

Afinal, em tempos de instabilidade financeira e alta na inflação — que terminou 2015 com um índice acumulado de 9,67% na capital —, torna-se fácil perder o controle das finanças. Confira:

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  • Planejamento

Planejamento é essencial quando a meta é quitar as dívidas. Consenso entre os especialistas, o método é o primeiro passo para quem está cheio de credores. “A dica é abrir uma planilha, colocar tudo o que ganha, o que espera gastar e o que deve ser quitado”, explica Marcos Melo, professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec/DF). Só assim será possível fazer o dinheiro render até o fim do mês, e começar a ter sobras para colocar os pagamentos em dia.

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  • Procure soluções o quanto antes

Não menos importante é o prazo que as pessoas levam para tomar atitudes com relação aos débitos. Muitas têm o costume de deixar para tentar resolver os problemas em dezembro, quando o ano está no fim, com a possibilidade de o 13º salário chegar como o verdadeiro salvador da pátria. Mas não espere até lá. É fundamental que os endividados tentem reverter a situação o quanto antes, uma vez que há grandes chances de os problemas se agravarem.

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  • Negocie as dívidas

“O caminho é negociar as dívidas quando as pessoas perceberem que estão se tornando impagáveis”, recomenda Roberto Piscitelli, professor de finanças da Universidade de Brasília (UnB). A dica ajuda, uma vez que é melhor para as instituições credoras fazerem acordos do que ficar com mais um cliente inadimplente.

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  • Procure formas de aumentar a renda

Ao aumentar a renda familiar mensal, encontra-se uma maneira de tentar abater as dívidas mais rapidamente. Mas a dica é equilibrar, e não aumentar, na mesma intensidade, os gastos. Fazer bicos, hora extra no trabalho, transformar um hobby em uma atividade remunerada, como fazer docinhos e bolos, ou serviços elétricos e hidráulicos. Quem tem facilidade, pode fazer a declaração do Imposto de Renda para colegas e faturar um troco.

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  • Aplique o dinheiro

Em vez de pedir (mais) empréstimos em bancos, uma solução pode ser aplicar o próprio dinheiro. Assim, é possível utilizar a própria renda para quitar os débitos existentes, sem a necessidade de pagar altos juros.

Marcos Santos/USP Imagens
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  • Não insista em parcelamentos no cartão

De acordo com especialistas, a pior saída possível é continuar parcelando as compras no cartão de crédito. “Assim, as pessoas continuam pagando juros extorsivos, o que as coloca em um redemoinho cruel e sem fim”, analisa José Matias-Pereira, professor de finanças da UnB. Nesse caso, a melhor opção é trocar dívidas com juros mais caros por outras com juros mais em conta.

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  • Encare as contas com frieza

A dica é ser claro e objetivo quando o assunto são as finanças. Uma vez que o credor sabe das condições reais do devedor e até que ponto ele consegue quitar as dívidas, a negociação torna-se mais fácil e produtiva. “Isso não significa que a pessoa seja desonesta. Às vezes, ela tem problemas pessoais que a impedem de pagar o que deve, o que não significa que ela tenha a intenção de dar o calote”, afirma Melo.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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  • Elimine gastos dispensáveis

Depois de fazer o planejamento, torna-se mais fácil perceber os gastos que podem ser eliminados. Uma solução é redirecionar o dinheiro utilizado para pagar itens ou serviços dispensáveis para quitar o que se deve. Vale abrir mão do cafezinho, do lanche e dos fast foods, por exemplo. O pacote da TV a cabo também pode ser reduzido. E nos fins de semana, opte por programas gratuitos com a família, ao ar livre, que não custam tanto.

Michael Melo/Metrópoles
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  • Modifique os hábitos familiares

“Se não há compatibilidade entre o dinheiro que as pessoas ganham e gastam, elas devem ter humildade para reconhecer que algo está errado”, afirma Piscitelli. A alternativa é cortar as despesas da família e tentar fazer mudanças no padrão de vida — item que deve influenciar todo o núcleo familiar, não só os responsáveis por ganhar o dinheiro.

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  • Adote medidas radicais

Por fim, caso as alternativas mais palpáveis não aliviem o financeiro, uma opção é abrir mão de bens materiais. Muitas vezes, o financiamento de um imóvel ou de um carro pode se tornar fonte de endividamento de uma família. Mas também podem sanar problemas financeiros caso precisem ser vendidos para se comprar opções mais baratas. Nesse caso vale, por exemplo, vender um dos carros da família e fazer carona solidária com os colegas. A família também pode ficar um pouco mais apertada num imóvel menor, desde que o dinheiro que sobrou seja utilizado para pagar as dívidas.

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