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Após pagamento, vigilantes da empresa Ipanema voltam a trabalhar

Os terceirizados cruzaram os braços na terça-feira (8), depois de o salário não ter caído na conta. Rotina nos hospitais será retomada

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 gdf seguranca - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As negociações entre o Governo de Distrito Federal e empresas que prestam serviços de vigilância à administração pública local começam a surtir efeitos. Sem dinheiro para repassar às firmas, o Buriti negociou empréstimo do BRB no valor de R$ 50 milhões para que as empresas pagassem salários e benefícios dos funcionários. Com a liberação do recursos, a Ipanema depositou os salários de seus vigilantes nesta quinta-feira (10/8). Com isso, os serviços da categoria nos hospitais de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará e de Apoio, além dos centros de saúde e unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das mesmas regiões serão retomados.

Ao todo, 3,5 mil vigilantes de diferentes áreas e empresas cruzaram os braços na terça-feira (8), depois de o salário não ter caído: os pagamentos são sempre efetuados no quinto dia útil de cada mês. Com a paralisação dos terceirizados ligados à Ipanema, as direções das unidades de saúde do DF  tiveram que fazer alterações nos horários de atendimento.

As visitas aos pacientes internados nos hospitais regionais de Taguatinga e de Samambaia foram suspensas. No Base e no Regional da Asa Norte (Hran), os horários sofreram redução. Tudo para garantir a segurança, uma vez que, sem equipes de vigilância, o controle de quem entra e sai das unidades fica comprometido.

Escolas
Os serviços de vigilância nas escolas da rede pública do Distrito Federal seguem paralisados. O sindicato que representa a categoria (Sindiserviços) informou que 3 mil empregados da empresa Juiz de Fora, terceirizados na limpeza e conservação dos colégios públicos, entraram de greve para reivindicar o salário de julho, o vale-transporte e dois meses e meio de tíquete-alimentação atrasados.

Outros 2,2 mil empregados das empresas Servegel e Real JG e 800 trabalhadores terceirizados da merenda escolar, empregados da G&E, também reivindicam o recebimento dos seus vencimentos deste mês.

Todas essas empresas negociaram empréstimo com o BRB. O financiamento será quitado à medida que o GDF liberar recursos para as firmas.

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