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ONG oferece serviço para LGBTs tirarem dúvidas de saúde no WhatsApp

Prevenção e apoio: a ONG Palco criou a plataforma Plurais para esclarecer questões sobre IST, HIV/Aids e Hepatites Virais

atualizado

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Red telephone receiver hanging over gray background concept for on the phone, on hold or contact us
1 de 1 Red telephone receiver hanging over gray background concept for on the phone, on hold or contact us - Foto: iStock

Tem gente que mal sente uma dorzinha e já vai consultar o Dr. Google para conferir se está com uma ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) — o que é um grande erro. Imagina se essas pessoas pudessem fazer perguntas sobre essas questões via WhatsApp? Pois a ONG Palco oferece o serviço Plurais, para LGBTs tirarem dúvidas sobre IST, HIV, Aids e Hepatites Virais (prevenção e apoio).

O serviço inclui ainda esclarecimentos sobre os direitos civis da população LGBT, encaminhamento para atendimento psicológico e jurídico e é financiado pelo Departamento de IST/HIV/Aids e Hepatites Virais do governo federal.

O número para contato é (61) 99371-4879. Dentre os assuntos mais procurados no grupo estão informações sobre os direitos sociais de portadores de HIV, denúncia de violência e dúvidas sobre a transmissão de IST.

Segundo o site aids.gov.br, “a denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já ‘infecções’ podem ter períodos assintomáticos (sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se manter assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”.

Aliás, aproveito aqui o espaço para um esclarecimento: o Brasil oferece atendimento integral a quem for diagnosticado com HIV/Aids. A saúde pública oferece desde o acolhimento psicológico ao coquetel, sem que você precise desembolsar nem um real. Esta informação é imprescindível para que ninguém mais sinta que “sua vida acabou” quando o exame der positivo.

Com a velocidade das plataformas de comunicação e interação, nada mais coerente do que construir uma comunicação direta e sem barreiras com as pessoas LGBTs e portadoras de HIV. Ao mesmo tempo, nem toda fonte de informação na internet é confiável. Pelo menos nesse tipo de serviço, dá para a gente saber de onde vem a informação.

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