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Adele fugiu dos serviços de streaming. Quem perde com isso? Ela, provavelmente

A notícia do dia é que Adele não vai disponibilizar o álbum “25”, lançado nesta sexta-feira (20/11), no Spotify e em outros serviços de streaming

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A notícia do dia é que Adele não vai disponibilizar “25”, lançado nesta sexta-feira (20/11), no Spotify e em outros serviços de streaming. A informação antecipada pelo “The New York Times” deixa uma pergunta no ar: quem sai perdendo com isso?

Sinceramente, neste primeiro momento, ouso cravar que é Adele.

Não se trata aqui de questionar o talento da cantora, nem a expectativa de venda de 2,5 milhões de cópias na primeira semana. Adele tem uma legião de fãs (amantes da sofrência gringa) que estão saudosos, após um hiato de quase cinco anos.

Pera aí, estamos confusos. Como assim a Adele vai vender milhões e ao mesmo tempo é a maior prejudicada por tirar o disco dos serviços de streaming?

Calma. Respira que a gente explica. Os serviços de streaming são, atualmente, uma resposta eficaz da indústria do entretenimento à pirataria.

Streaming tem se tornado um dos mais rápidos e crescentes elemento na indústria musical. Tanto que é o formato que executivos e programadores apontam como o futuro. No entanto, a questão do pagamento aos artistas continua controversa

Ben Sisario, do The New York Times

Taylor Swift, por exemplo, seguiu os mesmos passos de Adele e travou “1989”. Resultado? Vendeu cerca de 3,6 milhões de cópias e arrecadou US$ 80 milhões. Quantia expressiva, mas bem abaixo de Katy Perry, que levou US$ 135 milhões.

Além de turnês e um intervalo do Superbowl, Katy deixou seus álbuns nos serviços de streaming. A cada clique, ganhou míseros centavos. Com um volume de bilhões de cliques, centavos viram quantias para lá de relevantes.

Se a escolha de Adele parece desvantajosa do ponto de vista econômico, artisticamente também é desastrosa. Ninguém aqui dúvida que “25” terá um caminhão de hits — basta ver o impacto que “Hello” já teve.

No entanto, como alcançar admiradores não dispostos a comprar o disco no iTunes nem a fim de se arriscar no mundo dos torrents? Em outras palavras, o streaming seria uma ótima oportunidade de aumentar a gigante fan base da cantora. Afinal, esse é um número que nunca é demais.
Assim também pensa o Spotify:

“Nós amamos e respeitamos Adele, assim como os 24 milhões de fãs dela no Spotify. Esperamos que ela dê a esses admiradores a oportunidade de curtirem o ’25’ ao lado do ’21’ e do ’19′”, disse a empresa, em comunicado.

Você concorda? Não sei, mas sobre uma coisa tenho certeza que não vamos brigar: o CD é muito bom.

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