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Somos responsáveis pelas nossas criações individuais e coletivas

Na vida prática, entramos em contato com alguém que nos importa. Interagimos com este alguém por meio de ações, palavras, olhares, sentimentos, pensamentos. Quando nos comunicamos com um ser, por essas diferentes vias, precisamos compreender que todas elas são causas que têm efeitos: repercussões e consequências no campo vibracional dos envolvidos. Essa compreensão, tantas vezes […]

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Global International Connectivity Background
1 de 1 Global International Connectivity Background - Foto: iStock

Na vida prática, entramos em contato com alguém que nos importa. Interagimos com este alguém por meio de ações, palavras, olhares, sentimentos, pensamentos. Quando nos comunicamos com um ser, por essas diferentes vias, precisamos compreender que todas elas são causas que têm efeitos: repercussões e consequências no campo vibracional dos envolvidos.

Essa compreensão, tantas vezes já investigada por diferentes estudiosos e linhas filosóficas e espiritualistas, não é fácil de ser abraçada. Isso ocorre, porque assimilá-la envolve a tomada de responsabilidade por nossa atuação no mundo e suas consequências, no mais elevado grau.

Quando aceitamos que a psicosfera de nosso planeta Terra é a soma de todas as psicosferas individuais que nele habitam, tomamos consciência de que somos incontestavelmente responsáveis por tudo o que acontece em nossa linda nave azul.

Sim, queridos, somos co-criadores da nossa realidade! E introjetar este fato com calma, alegria e confiança, é tudo que Deus-Amor nos convida a cada instante

Rede de amor e emaranhamentos
Vivemos numa rede de relacionamentos, uma giga internet espiritual planetária nos liga a todos. Estamos enredados com todos os seres que habitam este planeta em todos os tempos, e mais intimamente relacionados àqueles com quem tivemos interações mais próximas – tanto as de efeitos benéficos quanto aquelas que infringiram a Lei de Amor.

Longe de exercer poder ou interferir nos contextos alheios, precisamos compreender que tudo que emitimos sobre as pessoas, em última instância, nos pertence sim, mas sempre implica em repercussões lá fora. O que lançamos ao mundo é sempre nosso, fala da gente mesmo, é de nossa responsabilidade, retorna para a gente, mas não deixa de ter efeito sobre os demais.

A mudança interior compete a cada ser, bem como a responsabilidade por si mesmo. No entanto, é importante nos darmos conta de que também atuamos sobre os outros, podendo contribuir ou não para o processo do todo.

O paradoxo nisso tudo é que somos criados pensando que sempre precisamos fazer alguma coisa, no entanto, venho percebendo, aos poucos, que a melhor forma de auxiliar alguém passa, justamente, por conter o impulso de fazer algo por ela. A observação respeitosa e amorosa de cada um, a ausência de intenções de modificar o outro é uma das maneiras mais eficazes de auxiliar. Então, qual a melhor forma de ser e estar no mundo, de maneira a somar no processo geral?

Rotineiramente, entramos em contato com diversos pontos dessa rede planetária. Emoções nos invadem logo após interagir com alguém (parceiro, filhos, amigos, colegas de trabalho e, também eles, os desconhecidos).

Essas emoções e a forma como se manifestam no corpo físico sinalizam: nesta relação, tudo está bem, fluindo; ou: opa, aqui, algo está fora de ordem!

No primeiro caso, a respiração é tranquila, o silêncio é presente, o riso e a paz são mais constantes. No segundo, um incômodo marca presença, uma sensação de incompletude se manifesta, o coração bate em descompasso diante da descoberta de uma história emaranhada, confusa e com rastros de interferência. Para nos localizarmos nesses lugares, precisamos parar um pouco e nos fazermos perguntas simples, num exercício de auto-observação:

Nesta interação, quanto de mim se conecta com a luz do outro?
Nesta interação, quanto de mim reforça a sombra no outro?

Cada vez que penso, sinto, falo, ressinto e ajo conectada à luz do outro, reforço nele a energia de otimismo, a inteireza, a completude, o amor, a abundância e o melhor nele. Cada vez que penso, sinto, falo, ressinto e ajo conectada com a sombra do outro, alimento nele a energia de pessimismo, o vazio, o desamor, a escassez e o pior nele.

Em geral, por não confiarmos na luz que habita o outro, nos investimos do papel de “fazer por eles, fazer melhor”, e aí invadimos, interferimos e não permitimos que o amor flua livremente, conduzindo cada ser por Si só.

Mesmo com filhos, em que temos a licença poética de ensinar e conduzir os passos, o que eles mais precisam de nós é que confiemos na natureza deles, na luz que os habita, no Amor que neles reside e que a eles conduz. Interferindo o mínimo possível, ensinando de forma suave, exemplificando com coerência, corrigindo amorosamente, sempre buscando conectá-los com a luz que os habita.

Na soma dessas conexões-reforços, co-crio a realidade em mim e no outro, ativando e sendo responsável pelas repercussões dessa realidade nas psicosferas individuais e, consequentemente, na psicosfera geral do planeta. Vamos chamar essa manifestação de “campo vibracional pessoal”, que atua em diferentes níveis e esferas.

O entendimento desse mecanismo é o estudo da Escola da Vida  – professora perfeita, que manifesta fora o que vibramos dentro. Estamos neste Planeta para, mergulhados nessa teia de interações, vivermos as experiências que ensinam e nos proporcionam o amadurecimento espiritual.

Nosso campo vibracional se manifesta nas interações internas, da gente com a gente mesmo; na interação com nossos pais, os grandes portais de nossa existência física, primeiros vínculos na vida, em conjunto com irmãos e parentela próxima; na interação com o companheiro de vida, num processo de espelhamento intenso e complementar; na interação com os filhos, de forma ainda mais profunda e espelhada; na interação social, entre amigos e colegas de trabalho; e na interação em escala planetária, com as esferas diversas das ideias, ligadas a manifestações culturais, étnicas, religiosas, de opinião pública, entre outras.

Em todas elas, invariavelmente, co-criamos a realidade a todo o tempo. Somos como peixes, mergulhados na água: ela os sustenta, nutre, serve de veículo de vida, sem que se deem conta disso. Por nossa vez, estamos igualmente mergulhados no fluido universal, que serve igualmente de veículo para todas essas interações.

Um pensamento. Um sentimento. Uma palavra. Um ato. Uma intenção. Tudo atua sobre este fluido, e tomarmos consciência disso é um movimento colossal de auto-responsabilidade, que precisa ocorrer aos poucos, posto que significa muito. Significa tudo.

Portanto, tudo importa. Importa o que penso sobre mim, sobre meu vizinho, sobre meus filhos, sobre o presidente do país, sobre a artista de TV, sobre o Papa, sobre o Trump. Em tudo, nossa vibração atua, em tudo co-criamos. E verdadeiramente confiar na luz que habita cada ser é uma das melhores maneiras de contribuir para o processo geral.

Nesse sentido, é fundamental que nos questionemos: quero ser a mão que constrói algo novo, deixando-se guiar pelo Amor em Movimento? Ou quero ser a crítica cansada e descrente, que se entrega ao julgamento impotente e à estagnação? Não há meio termos, somente escolhas a fazer. Vamos juntos, momento a momento, refletir sobre isso e, assim, co-criar de forma mais elevada?

*Texto 1 da série: “A alegria de co-criar o mundo com responsabilidade e amor” – Uma reflexão sobre como ativamos, momento a momento, o melhor e o pior em nós e nos outros

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