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Partido de vice-governador do DF é contra nova previdência de servidor

Legenda orientou seu único representante na Câmara Legislativa, deputado Cristiano Araújo, a votar contra o projeto

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
renato santana, rodrigo rollemberg
1 de 1 renato santana, rodrigo rollemberg - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Embora trate o projeto de lei complementar que muda as regras da previdência do servidor do GDF, o Palácio do Buriti não conseguiu sequer convencer o número 2 do Executivo local da importância da proposta para o futuro da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB).

Em nota divulgada nesta terça-feira (5/9), horas antes de começar a votação do PLC na Câmara Legislativa, o PSD de Renato Santana orientou seu único representante na Casa, deputado Cristiano Araújo, a votar contra o projeto.

“Da forma como está proposto, consideramos negativo ao futuro dos servidores públicos do DF”, destacou o texto. O governo precisa de 13 votos para aprovar a proposta. O Metrópoles levantou que 10 dos 24 distritais já manifestaram a intenção de enterrar o PLC da forma como ele está. Na reportagem, Araújo disse que votaria a favor do projeto.

Reprodução

 

O Palácio do Buriti alerta que só será possível honrar a folha integral e em dia caso os deputados distritais aprovem, nesta terça (5), o projeto que muda a previdência dos servidores do GDF.

A proposta do Executivo é criar uma previdência complementar para novos servidores públicos, além de reunir em um só fundo de pagamento de aposentadorias todos os funcionários do governo do DF.

Atualmente, existem dois fundos. No financeiro, estão pessoas que entraram nos quadros do governo de Brasília até 31 de dezembro de 2006. Com 58 mil aposentados e 52 mil servidores da ativa contribuintes, ele fechou 2016 com um rombo de R$ 2,1 bilhões.

Já o capitalizado tem 34 mil funcionários da ativa contribuintes que custeiam a aposentadoria de apenas 152 pessoas. Todos eles ingressaram no serviço público após 31 de dezembro de 2006. Com a possibilidade de usar os recursos dos dois fundos para pagar todos os aposentados, o Executivo deixaria de tirar R$ 170 milhões mensalmente do caixa do Tesouro para cobrir os gastos com a previdência.

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