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Ex-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle não deve voltar para o GDF

A pessoas próximas, Doyle afirma ter apreço por Rollemberg, mas nega a intenção de aceitar o convite do governador

atualizado

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Gabriel Jabur/Agência Brasília
Hélio Doyle
1 de 1 Hélio Doyle - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Sondado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para assumir um cargo no Governo do Distrito Federal, dificilmente o ex-chefe da Casa Civil Hélio Doyle voltará ao Palácio do Buriti. Pessoas próximas a Doyle têm afirmado que, embora ele nutra muito carinho pelo chefe do Executivo, pretende continuar focado em projetos pessoais.

Doyle seria um nome de peso para assumir um cargo na reestruturação que o governador pretende fazer nas secretarias e nas administrações. Diferentemente das mudanças de 2015, quando reduziu pastas e fez junções para diminuir gastos, o socialista agora pretende mudar quem não correspondeu às expectativas para os cargos que assumiram ou para concretizar acordos políticos.

Rollemberg negocia as mudanças nos bastidores e aguarda a escolha dos nomes das comissões permanentes da Câmara Legislativa para bater o martelo. Por enquanto, o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), adiou a votação para a liderança das 10 comissões. Ela só pode ocorrer depois que os blocos partidários forem criados e publicados no Diário da Câmara.

Um dos impasses está na presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). O governo quer emplacar Reginaldo Veras (PDT), mas os oposicionistas tentam colocar Celina Leão (PPS) na cadeira. Na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof), Rollemberg quer Agaciel Maia (PR), que deve disputar com Rafael Prudente (PMDB). Por último, na Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), Telma Rufino (Pros) é a candidata do Buriti. Mas Cristiano Araújo (PSD) também quer a presidência.

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