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Advogados de Geddel, Funaro e Saud têm que se revezar na Papuda

Defensores não podem entrar ao mesmo tempo no parlatório. Medida evita que delatores e delatados se esbarrem nos corredores

atualizado

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geddel chora
1 de 1 geddel chora - Foto: Reprodução

Os escândalos que abalaram a República nos últimos tempos provocaram um efeito curioso no principal presídio do Distrito Federal. Com a multiplicação de presos envolvidos na Lava Jato, delatores e delatados passaram a dar expediente no xadrez da capital. Para evitar encontros desagradáveis e até perigosos, a rotina do complexo penitenciário passou por adaptações.

Os advogados do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB); do operador financeiro do partido, Lúcio Funaro; e do diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, hoje seguem uma escala própria para visitar os clientes.

Geddel, Funaro e Saud estão, respectivamente, nas alas A, B e C do Bloco 5, no Centro de Detenção Provisória (CDP). Nesse abecedário, os advogados estão proibidos de entrar juntos para conversar com os clientes, porque a área dos parlatórios — onde os detentos falam com seus defensores — é uma só.

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