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Venda de carros novos no DF despenca pela metade em cinco anos

Queda numérica, comparando-se os primeiros bimestres de 2012 e de 2017, foi de 6.971 unidades. Fenômeno é nacional. Fiat ainda é líder

atualizado

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O comércio de veículos 0km no Distrital Federal, incluindo ônibus e caminhões, sofreu um baque gigantesco: baixou de 16.940 para 9.969 em cinco anos, considerando-se o primeiro bimestre de 2012 e o de 2017.

As concessionárias locais nem sequer conseguem, na verdade, voltar aos números de 10 anos atrás: em fevereiro de 2007, por exemplo, foram vendidas 5.250 unidades; no mês passado, apenas 4.702 – ou 656 veículos a menos.

Os dados foram compilados a partir do levantamento mensal realizado pelo Sincodiv-DF, a instituição que reúne os concessionários oficiais.

Em 2012, foram emplacados 123 mil veículos novos. A alta de 8,67% em relação a 2011 foi o dobro da nacional, com 4,65%.

Em todo o ano de 2016, foram vendidos 63.833 automóveis – uma queda impressionante de 48%, ou 59 mil unidades.

 


 

Primeiro bimestre – 2012

16.940

Primeiro bimestre – 2017

9.969


O desempenho comercial das lojas credenciadas no DF apenas reflete o registrado em todo o país, ano a ano.

Em 2012, o setor automotivo fechou com 3.801.859 unidades emplacadas, segundo dados da Fenabrave. Em 2007, o país bateu o recorde de 1997 e começou uma escalada de crescimento que só viria perder força em 2013 – com 1% de queda em relação ao ano anterior. Foram 3.767.254 naquele ano.

Já em 2014, o comércio de veículos caiu 7,4% em 2014 e teve o pior desempenho em 12 anos. No ano passado, o fundo do poço: as vendas desabaram 20% em relação a 2015, com queda consecutiva de quatro anos. Foi o volume de vendas mais baixo desde 2006: apenas 2.050.327 unidades comercializadas.

Ranking das marcas

Ao longo de 10 anos, mudou também o perfil de consumo por marca no Distrito Federal. Em 2007, a Volkswagen liderava, com a Fiat em segundo. Este ano, a Fiat trocou de lugar com a VW.

A General Motors, a Ford e a Renault completavam o top five. As duas últimas perderam lugar para Toyota e Honda, respectivamente.

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