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É possível misturar o estilo pessoal com o ambiente de trabalho

Na consultora de estilo temos dois conceitos básicos: prioridades de vida e prioridades de alma. Eles têm que coexistir

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Jenna Lyons
1 de 1 Jenna Lyons - Foto: Getty Images

A metodologia que eu estudei para me tornar consultora de estilo define dois conceitos básicos que norteiam a gente na hora de se vestir: prioridades de vida e prioridades de alma.

Prioridade de vida é aquilo que a rotina demanda do nosso guarda-roupa. A mãe de pequenos que abre mão do vestido porque se abaixa toda hora. A advogada que precisa usar salto alto no trabalho. O professor de educação física que não consegue dar aula mais arrumado…

A de alma é aquilo que faz o olho brilhar, dá calorzinho no coração, o que a gente ama usar (uma vez, a cliente me falou que, se pudesse, dormiria de paetê). Para maioria das pessoas, uma atrapalha a outra no dia a dia.

Por exemplo, a estudante que vai de ônibus para a faculdade adoraria andar de vestido justinho e montada no salto 15, mas, por uma questão de conforto e adaptação à sua realidade, acaba saindo de jeans e tênis mesmo. O vestido é a sua prioridade de alma, enquanto o jeans e tênis são a de vida.

Daí, as pessoas que acham as duas prioridades incompatíveis acabam ignorando qual? A de alma! E é isso que costuma gerar frustração com o guarda-roupa. Mas tem jeito, quer ver? Concorda que a gente não passa a vida inteira no trabalho? Ok, ele é grande parte do nosso dia, mas não todo nosso dia. A advogada lá de cima, que odeia o salto alto, pode abusar das flats, tênis, rasteiras e afins na saída à noite, nos finais de semana, nos passeios.

“Ah, mas eu queria mesmo era estar vestida do meu jeito o tempo todo!” Dá também. Não dos pés à cabeça, mas com umas adaptações espertas, dá para ir colocando um pouquinho de toque pessoal no look do trabalho. A combinação terninho + scarpin pode ficar bem mais divertida com um simples joguinho de cores: vibrante no sapato e em combinações não óbvias na roupa. E se, em vez da saia lápis marinho + camisa branca básica, ela apostar em saia estampada + tricô? Dá jogo.

Reprodução/Pinterest

E são tantos outros “e ses”, além do que a gente tá vendo aqui… O professor de educação física que queria ser mais estiloso não precisa estar sempre com aquele moletom surrado de 1997. Existe toda uma linha de casual sport feita para os vaidosos, com caimento mais fit, modelagens diferentes, pensadas mesmo como moda, não simplesmente como uniforme.

Reprodução/Pinterest

Tudo é adaptável. E fazer o exercício de não excluir as nossas prioridades de alma o tempo todo vale a pena demais. Coloca aquela pontinha de criatividade na sua rotina e você vai ver como o guarda-roupa vai trazer mais alegria.

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