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Porchetta do Le Birosque, na Quituart: o prato da vez

Sabe quando você está com fome e, imediatamente, aparece uma imagem na cabeça ou a boca começa a salivar?

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Bárbara Cortez/Metrópoles
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Sabe quando você está com fome e, imediatamente, aparece uma imagem na cabeça ou a boca começa a salivar? Pois bem, na minha cabecinha ruiva, a primeira foto que aparece é a de uma tábua de madeira lambuzada de polenta cremosa com uma bela fatia de porchetta recheada de linguiça. Esta maravilha é servida no Le Birosque, um dos boxes da Quituart.

A Quituart é um precursor da filosofia da comida de rua, cuja grande intenção é se especializar no que se está servindo e fazê-lo de maneira simples e saborosa. Lá, cada quiosque serve comida com especialidades: italiana, mineira, árabe, indiana, paraense…

Desde que coloquei os pés em Brasília, frequento o lugar, porque ele serve boas refeições sem frescura. Lembro-me de quando Alice Mesquita trabalhava por lá, antes de fazer sucesso cozinhando na sua casa e no Alice Brasserie.

Voltando ao Le Birosque, o que mais me encanta é o trabalho meticuloso do chef Luiz Trigo. No caso da Porchetta com polenta, o garçom me contou que o porco e as linguiças são de produtores locais, que trabalham de maneira artesanal. A escolha do bom ingrediente já é um belo ponto de partida.

Aliado a isso, ainda tem o equilíbrio conseguido pelo chef na hora de temperar esse lombo de porco com barriga e pele. É feita uma marinada e os temperos são esfregados na superfície do animal. Já comi lá por mais de uma dezena de vezes e, em todas elas, a carne estava deliciosamente temperada. É claro que pode haver variações de um ingrediente para um lado ou para o outro, mas uma garfadinha da porchetta na boca é sim (desculpe-me o clichê) uma explosão de sabores emblemáticos.

Depois desse preparo, a criatura fica cozinhando por cerca de seis horas em fogo baixo. O resultado é uma carne macia, suculenta e uma pele dourada, pururucada, de uma crocância ímpar. Para esta receita italiana, não há melhor acompanhamento que uma polenta cremosa com um molho de salsinha e um pedaço de limão siciliano para garantir o toque ácido, fundamental para o prato. Tudo isso servido numa tábua de madeira. Um charme!

A porção, no cardápio, dita individual, custa R$ 45 e serve duas pessoas. Até porque, se você está no Quituart, com certeza, vai experimentar outras gostosuras ao redor… Mas isso é assunto para outro texto.

Como quase sei que você vai se viciar (caso ainda não conheça), sugiro também experimentar todo o cardápio. Não precisa ser tudo de uma vez, mas que dá vontade dá.

No Le Birosque, ainda são servidos tábua de polenta com ragu de bacalhau, ragu de linguiça caipira, ragu clássico (lingüiça, costela de porco e bovino); panelinhas de arroz de bacalhau, arroz cremoso de camarão e arroz de puta rica. São porções individuais, para duas ou três pessoas. Os preços variam de R$ 40 a R$ 85.

Os demais pratos de lá seguem o mesmo padrão: são super bem servidos e riquíssimos de tempero. Comida de cozinheiro com alma e que ama os alimentos.

Cortês sim; omissa, não.

DEVO IR?
Sim. Vá de carro, taxi, Uber, lotação. Mas vá!

PONTO ALTO:
A qualidade dos ingredientes e o resultado do meticuloso trabalho

PONTO FRACO:
O barulho demasiado da Quituart

Le Birosque. QI 9/10, Box 10, Canteiro Central, Lago Norte, 8111-9853

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