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7 curiosidades sobre o maior festival de cerveja do Brasil 

Além de ser produzido há nove anos, o evento reflete a experiência de Blumenau, cidade que há décadas faz a versão brasileira da Oktoberfest

atualizado

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Marina Cavechia/Metrópoles
Festival Brasileiro da Cerveja 2017 4
1 de 1 Festival Brasileiro da Cerveja 2017 4 - Foto: Marina Cavechia/Metrópoles

É impossível não se impressionar com a organização do Festival Brasileiro da Cerveja. Além de ser produzido há nove anos, o evento reflete a experiência de uma cidade que há décadas faz a versão brasileira da Oktoberfest, sem falar na eficiência de quem carrega o sangue alemão. Nós listamos algumas curiosidades sobre o festival e também um único ponto fraco que nos chamou a atenção.

Dinheiro Ninkase
No festival, as notas convencionais de dinheiro não têm validade e não serão aceitas nos estandes. Antes de começar a beber ou comprar os produtos, o visitante precisa comprar dinheirinhos Ninkase. Um Real equivale a um Nikase. Ficamos três minutos na fila e pronto, saímos com a moeda certa.

Higienização dos copos
Muitas cervejas deixam rastros de aromas e sabores no copo. Imagine o que sobra depois de uma Imperial Stout feita com cogumelos e envelhecida em barril de amburana? É por isso que bons festivais disponibilizam pontos para a higienização das taças. Neste de Blumenau, várias torneiras de água foram espalhadas pelos pavilhões.

Cervejarias proibidas
Este ano, grandes cervejarias não puderam participar do festival. Elas até disputaram medalhas no concurso, mas não tiveram direito de comprar o estande. A Colorado, por exemplo, ficou em primeiro lugar na categoria Best of Show Comercial, mas não estava nos pavilhões. A Wäls também não compareceu.

Chance única
Muitas cervejarias fazem rótulos apenas para o concurso e para o festival. Por isso, algumas amostras só são encontradas durante o evento e, mesmo assim, o degustador corre o risco de não chegar a tempo. Tem cervejaria que faz apenas 50 litros de determinada receita! Outras, lançam uma novidade por dia que dura poucas horas nas torneiras. Conseguimos provar quase todas as cervejas experimentais e premiadas de nossa lista particular. Mas não vamos negar, quase choramos em algumas situações. Veja no vídeo o que é ter o coração partido por causa de uma cerveja.

Segurança no evento
Chamou a atenção pela quantidade e pela educação dos agentes de segurança. Em um lapso de descuido (depois de algumas dezenas de copos de cerveja), André deixou a mochila com tudo dentro em um dos bancos da área de alimentação. Em questão de segundos todos os seguranças e a equipe de produção foram avisados. As portas foram vigiadas. A mochila apareceu poucos minutos depois.

Praça de alimentação
Infelizmente, a comida deixou a desejar. Faltou variedade e qualidade.Comemos um hambúrguer de pato que estava muito salgado, jogamos fora uma porção de coxinhas recheadas que não tinham recheio, experimentamos o crepe no palito por pura falta de opção e nos decepcionamos com os palitinhos de churros que estavam duros e ressecados.  O ponto fora da curva foi o tradicional hackepeter.

Cervejarias novíssimas e familiares
Não é raro encontrar famílias inteiras trabalhando nos estandes, principalmente de cervejarias de Santa Catarina. Também acompanhamos o crescimento de algumas marcas que, de um ano para outro, renovaram a identidade visual e se reinventaram com receitas menos convencionais e mais criativas. Conhecer cervejarias novas é uma emoção à parte. Algumas acabaram de abrir as portas, nem fizeram a arte dos rótulos ou inauguraram a fábrica.

Sem dúvida alguma, o Festival Brasileiro da Cerveja estará na nossa agenda de 2018.

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