Aparelhinho e Divinas Tetas animam brasilienses no Setor Bancário Sul

O Setor Bancário Sul, tradicionalmente, reserva trânsito pesado e muitos engravatados. Nesta segunda-feira (27/2), porém, quem tomou conta dos estacionamentos e das praças entre os edifícios foram os blocos Aparelhinho e Divinas Tetas, que reuniram cerca de 20 mil pessoas.

Um fica bem pertinho do outro e a multidão tem liberdade para migrar para lá e para cá. No Aparelhinho, o som vinha de um equipamento criado por três DJs e produtores musicais: Thiago Pezão, Rodrigo Barata e Rafael Ops.

Há seis edições, a música eletrônica do Aparelhinho se mistura a vários estilos. “Aqui a gente curte o carnaval do mundo todo, não tem só axé ou samba”. Ao anoitecer, o equipamento é deslocado para o palco, onde o som é amplificado e foi até as 22h.

O casal de empresários Kaline Mauro, 35, e Paulo Córdoba, 45, vão ao bloco desde 2013. “A música aqui é muito boa. É o melhor, na minha opinião. Não dá vontade de parar de dançar”, disse a empresária, que este ano veio caracterizada de palhaça.

A servidora pública Fernanda Smidt, 25, participa há quatro anos. Neste carnaval, veio com um grupo de amigos, lembrando as roupas clássicas dos praticantes de ginástica nos anos 1980. “O melhor daqui são as pessoas. Tem gente muito legal, de todos os tipos, de todas as idades. É o máximo”.

Divinas Tetas
O clima também esquentou no Divinas Tetas. Este é segundo ano do bloquinho, que tem como marca temas da Tropicália em releituras carnavalescas.

Em 2016, ele arrastou 10 mil pessoas. A folia era comandada por uma banda ao vivo, em um palco ao ar livre, formada por 15 músicos.

A publicitária Cybelle Felipe, 33, opina que, apesar do tumulto e do calor, o Divinas Tetas foi a melhor escolha do dia. “O repertório está maravilhoso, me fez lembrar de músicas incríveis que marcaram outros carnavais”.