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CNT: em 4 anos, licenciamento de carros novos caiu pela metade no DF

Dado consta do Anuário do Transporte 2017, lançado nesta quinta-feira (1/6) pela confederação

atualizado

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1 de 1 - Foto: Divulgação

A crise atingiu em cheio a venda de veículos novos no Distrito Federal. Dados divulgados nesta quinta-feira (1/6) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram que o licenciamento dos zero-quilômetro caiu pela metade em quatro anos na capital do país. Em 2013, foram licenciados 109.053 automóveis. No ano passado, o número chegou a apenas 55.303 unidades.

As informações constam da série histórica com os principais dados disponíveis no Brasil sobre o setor transportador, o Anuário do Transporte 2017. São mais de 800 tabelas que mostram a evolução de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), ao longo dos últimos anos, com diferentes abordagens. Foram consolidadas informações dos setores público e privado, inclusive resultados de pesquisas da entidade.

A análise da série histórica mostra, por exemplo, que a qualidade e o crescimento da malha rodoviária não acompanham a demanda de infraestrutura para o escoamento da produção nem para o deslocamento de pessoas. A frota de veículos aumentou 194,1%, de 2001 para 2016, mas as rodovias continuam com graves problemas de qualidade, comprometendo a segurança.

No ano passado, mais da metade dos trechos avaliados pela CNT apresentaram problemas. Do total da malha, 1,7 milhão de km, apenas 12,2% (210.618,8 km) têm pavimento. No Distrito Federal, a publicação avaliou, em 2015, 409 quilômetros da malha rodoviária, dos quais 80km foram considerados ótimos, 152km bons, 149km regulares e 28km ruins.

O produto, que chega à segunda edição neste ano, apresenta a dimensão e a importância do setor transportador, tanto para o dia a dia da população quanto para o crescimento da economia do país. A leitura do Anuário permite conhecer as estatísticas brasileiras sobre movimentação de cargas e de pessoas, infraestrutura, produção e frota de veículos e composição do setor.

“O transporte tem papel fundamental para o desenvolvimento do país. Oferecer uma infraestrutura ampla e com qualidade é imprescindível para o estímulo à competitividade e ao crescimento”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade. Nesse sentido, segundo ele, “é muito importante entender os números do transporte, que indicam os avanços e os desafios a serem superados”.

Nos trilhos
No transporte ferroviário, a série histórica indica aumento de 566,2% na produção de carros de passageiros (vagões de passageiros), de 2001 (quando foram produzidas 71 unidades) para 2016, com a produção de 473. Em relação a vagões de carga, o aumento de 2001 (748 unidades) para 2016 (3.903) foi de 421,8%.

O anuário mostra ainda que as instalações portuárias brasileiras transportaram quase 1 bilhão de toneladas de cargas no ano passado – queda de 1,1% em relação a 2015. No modal aeroviário, a queda no transporte doméstico, de 2014 para 2015, foi 0,7% e, no internacional, de 1,7%. O Anuário apresenta as estatísticas dos períodos disponibilizadas pelos diferentes órgãos.

De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, ao consolidar esse grande volume de dados sobre o transporte, a Confederação estimula o desenvolvimento do setor e a qualidade dos serviços prestados. “O anuário é um instrumento que exerce papel estratégico na elaboração de um sistema de transporte eficiente, pois permite maior agilidade a estudos e análises que auxiliam no planejamento, na definição da aplicação de projetos, recursos e na execução de obras”, diz.

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