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Avianca não cobrará por bagagem despachada a partir de 14 de março

O diretor da empresa diz que a ideia é criar diversos grupos tarifários, para não prejudicar os diferentes tipos de público

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
avianca avião aeroporto
1 de 1 avianca avião aeroporto - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Avianca Brasil não começará a cobrança por bagagem despachada já em 14 de março, quando passará a valer a nova regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) relativa aos direitos e deveres dos consumidores de serviços aéreos.

“Nós chegamos à conclusão de que precisamos de mais tempo, queremos estudar o tema durante os primeiros meses”, disse o presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo o executivo, a empresa deseja criar um programa que seja atrativo e coerente com o histórico de serviços da companhia.

Questionado sobre os planos da empresa, Pedreira afirma que a ideia é criar diferentes grupos tarifários: um mais barato, destinado aos clientes “mais sensíveis a preço” e que viajam apenas com bagagem de mão, e outro que inclui o despacho de bagagem.

“Os passageiros sem bagagem (despachada) não têm que pagar pelos que levam. Claramente, teremos uma classe tarifária mais barata para esse cliente”, diz. Segundo o presidente da Avianca Brasil, os planos ainda vislumbram que os usuários Premium possam comprar passagens sem direito a franquia e usar os benefícios dessa categoria para despachar malas.

Quanto à comparação com os atuais preços dos bilhetes aéreos, Pedreira diz que a categoria que não despacha malas terá tarifas mais atrativas. Segundo o executivo, o fato de os passageiros optarem por não despacharem malas implica menos peso nas aeronaves e, consequentemente, custos mais baixos, uma vez que o consumo de combustível será menor.

“Menos custo vai permitir fazer tarifas mais atrativas. Nosso objetivo é fazer com que o setor aéreo retome como um todo”, afirma. Pedreira ainda avalia que os estudos da Avianca Brasil a respeito dos grupos tarifários deverá levar, ao menos, três meses.

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