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OMS anuncia envio de 3,5 milhões de vacinas contra febre amarela

Doses faziam parte de estoque de emergência controlado pelo Grupo de Coordenação Internacional sobre o Fornecimento de Vacinas

atualizado

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Reprodução/Flickr
vacina febre amarela
1 de 1 vacina febre amarela - Foto: Reprodução/Flickr

Em resposta ao surto de febre amarela no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira (30/3), que chegaram ao Brasil no último dia 24 de março as 3,5 milhões de doses de vacina contra a doença. Elas faziam parte de um estoque de emergência controlado pelo Grupo de Coordenação Internacional sobre o Fornecimento de Vacinas.

Financiado pela Aliança Gavi, o carregamento será coberto em um estágio posterior pelo próprio governo brasileiro, que se comprometeu a pagar pela ajuda. O estoque de vacinas ainda terá de voltar a ser preenchido para que volte a ter seis milhões de doses.

“O governo do Brasil, com o apoio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e da OMS, está trabalhando para garantir a proteção de sua população e evitar uma proliferação ainda maior do vírus da febre amarela, que é transmitida a humanos por mosquitos”, indicou a OMS.

“O Brasil está conduzindo campanhas de vacinação em vários estados, enquanto fortalece o monitoramento e administração de casos através do país, desde que o surto começou em janeiro de 2017.”

Segundo a OMS, mais de 18,8 milhões de doses já foram distribuídas pelo governo, enquanto a entidade e outros organismos internacionais mobilizaram 15 especialistas estrangeiros para ajudar a dar uma resposta.

Ainda assim, o volume de vacinas produzidas no Brasil não era suficiente. No último dia 14, as autoridades nacionais formalmente solicitaram à entidade 3,5 milhões de doses, que chegaram ao Rio de Janeiro no dia 24 de março para serem usadas em de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

No total, a OMS indica que já despachou para diferentes países africanos mais de 30 milhões de doses de vacinas em 2016.

No Brasil, o governo justificou que o pedido de doses extras é uma estratégia para não reduzir de modo significativo o estoque de imunizantes existente no país. Mas, com o Rio vacinando toda sua população, 15 milhões de doses serão necessárias.

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