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Empresa nega ter criado vacina contra o câncer

A droga Blinatumomab, conhecida como Blincyto é usada em casos de leucemia para estimular o organismo a combater o câncer

atualizado

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1 de 1 blin - Foto: Divulgação

Após a notícia de que a droga Blinatumomab, conhecida como Blincyto, seria uma vacina contra o câncer, o laboratório Amgen negou que essa seja a finalidade do medicamento. O produto, no entanto, é tido como um medicamento inovador para o tratamento de leucemia com recidiva. Segundo a empresa, ele possui tecnologia de ponta e seu mecanismo de ação visa ativar a defesa do próprio organismo do paciente para destruir as células tumorais. A molécula se liga à célula tumoral e à célula imune do paciente, fazendo que o tumor seja destruído pelo sistema imune do próprio paciente.

Em julho, o medicamento teve o preço aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, agora, a droga passou a ser comercializada no País. Ela é coberta por planos de saúde.

Um paciente do Hospital São Camilo Cura d’Ars, em Fortaleza (CE), foi um dos primeiros a receber a droga, depois que ela passou a ser comercializada. Outros 58 pacientes, porém, já haviam sido beneficiados desde 2015 dentro do Programa de Acesso Expandido da Anvisa, que antecipa o fornecimento de algumas drogas inovadoras de modo restrito, mesmo antes de sua aprovação final no País.

Segundo o responsável pelo tratamento do paciente no Hospital São Camilo Cura d’Ars, em Fortaleza (CE), e pós-doutor em hematologia, Ronald Feitosa Pinheiro, o medicamento é indicado para o caso do paciente em questão. Ele é reincidente, sem opções de tratamentos.

O tratamento foi iniciado na última sexta-feira, 1º de setembro, e o paciente já demonstra sinais de melhora. Segundo Pinheiros, “as ‘células ruins’ caíram de 60 mil para 4 mil”.  A duração total do tratamento é de 28 dias. Podem ser realizados, conforme indicação em bula, até 5 ciclos, dependendo da resposta do paciente e da decisão do médico.

Por meio de nota, a Amgen, que produz a droga, alertou que o tempo de tratamento ainda é curto para falar em melhora. “A Amgen fica muito satisfeita em saber que, na percepção do médico responsável, o paciente já vem apresentando sinais de melhora. Porém, apesar do índice apontado como sinal de melhora – contagem de células tumorais – ser um dos indicativos de resposta ao tratamento, este é um período muito curto para medir e confirmar o sucesso da terapia”, informou a empresa.

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