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Cai número de casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya neste ano

Casos relacionados à dengue apresentaram a maior redução: 90% em relação ao registrado no mesmo período de 2016

atualizado

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1 de 1 - Foto: Divulgação

O número de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil caíram de forma expressiva em relação ao ano passado. Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (8/5) indicam que até 15 de abril foram contabilizadas 113,3 mil infecções suspeitas por dengue — 90% a menos do que o registrado no mesmo período de 2016.

A queda de registros de chikungunya também foi significativa: 68%. O anúncio aponta redução de 135 mil casos suspeitos para 43 mil. Já a zika teve uma queda de 45% de casos em relação ao mesmo período, chegando a 7.911 suspeitas neste ano.

O diretor do departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, afirmou que a maior atenção neste ano é para o aumento de casos de chikungunya no Tocantins, Rio Grande do Norte e Roraima. Apesar da elevação, o número ainda não caracteriza epidemia.

No Tocantins, por exemplo, a proporção de casos é de 109,5 a cada 100 mil habitantes, um terço do que é considerado nível epidêmico. No Rio Grande do Norte, por sua vez, a proporção é de 189,8 casos a cada 100 mil habitantes, enquanto, em Roraima, a incidência é de 80,5 a cada 100 mil. Toledo informou que equipes do Ministério da Saúde foram encaminhadas para a região a fim de auxiliar nos trabalhos de prevenção.

Mesmo com a redução de casos, a dengue está presente em todos os estados do país, embora não seja identificada com nível epidêmico em nenhuma região. A maior concentração de casos está no Centro-Oeste, com 160 casos a cada 100 mil habitantes, com incidência de 281 a cada 100 mil em Goiás.

Em São Paulo foram identificados 8,2 mil casos suspeitos de dengue, uma incidência de 18,4 — inferior à marca de 373 identificada no mesmo período do ano passado. Em 2017, foram confirmadas 17 mortes provocadas por dengue no país, enquanto o número chegou a 507 em 2016.

Quanto à zika, as maiores incidências ocorreram em Tocantins, com 49 casos a cada 100 mil habitantes e em Roraima, com 23 a cada 100 mil. Em São Paulo, foram informadas 344 infecções pelo vírus, o que equivale a uma incidência de 0,8 a cada 100 mil. Ano passado, o número era de nove.

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