Prefeita é acusada de desviar dinheiro público para pagar assassinato
O crime aconteceu em agosto de 2016. Maurício Campos Rosa, de 64 anos, dono do jornal “O Grito”, foi morto com cinco tiros
atualizado
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A prefeita de Santa Luzia (MG), Roseli Ferreira Pimentel (PSB), é acusada de ter desviado R$ 20 mil da verba direcionada à Saúde para financiar o assassinato de um jornalista. A nota de compras indicava que o valor tinha sido usado para comprar mamão.
A polícia civil revelou a manobra contábil nesta segunda-feira (11/9). Roseli foi presa na última quinta (7/9), indiciada por homicídio duplamente qualificado, peculato (uso de dinheiro público) e destruição de provas. O crime aconteceu em agosto de 2016. Maurício Campos Rosa, de 64 anos, dono do jornal “O Grito”, foi morto com cinco tiros. As informações são do Extra.
Segundo o delegado César Matoso, a morte foi encomendada depois que Maurício chantageou a prefeita, afirmando que divulgaria críticas à gestão de Roseli que, à época, disputava a reeleição. Além da prefeita, foram presos David Santos Lima, Alessandro de Oliveira Souza e Gustavo Sérgio Soares Silva. Um quarto suspeito, Paulo César Florindo de Almeida, está foragido.A polícia informou que, três dias antes do crime, a chantagem foi intensificada. Para dar fim às ameaças, Roseli teria entrado em contato com Alessandro. Uma reunião entre ele e Maurício foi marcada. Os investigadores acreditam que o homicídio ocorreu após esse encontro. A tesoureira da prefeitura, Mônica Maria Lara Augusto Rocha, também foi indiciada. Ela teria ajudado a prefeita a desviar a verba pública.