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Trump participa de jantar com Temer e líderes da América Latina em NY

Durante o encontro, presidente norte-americano fez críticas ao regime de Nicolás Maduro, na Venezuela

atualizado

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Beto Barata/PR
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1 de 1 1091151-36476715344_6bb7b6a58d_o_1 - Foto: Beto Barata/PR

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, na noite desta segunda-feira (18/9), que o regime de Nicolás Maduro “desafiou seu próprio povo e roubou o poder de representantes eleitos para preservar seu governo desastroso”. Trump deu a declaração durante o jantar que ofereceu a quatro líderes da América Latina, entre eles o presidente Michel Temer, em Nova York.

Segundo Trump, “vizinhos e amigos” da Venezuela têm a responsabilidade de ajudar a população local a “recuperar seu país e restaurar a democracia”. “As instituições democráticas estão sendo destruídas. A situação é completamente inaceitável.”

A reunião foi a primeira do americano com um grupo de representantes da região. Na avaliação do embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral, o encontro demonstra um interesse de Trump com a América Latina que ainda não havia se manifestado.

Temer chegou ao local com cinco minutos de atraso. Ele viajou a Nova York logo depois da posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e foi direto do aeroporto JFK ao hotel Lotte New York Palace, onde está a delegação dos EUA para a Assembleia-Geral da ONU.

Em pronunciamento no início do encontro, Trump agradeceu a presença dos líderes e disse que os EUA têm boas relações comerciais com os países que representam. Além de Temer, estavam no jantar os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e do Panamá, Juan Carlos Varella. A Argentina foi representada pela vice-presidente, Gabriela Michetti.

Os Estados Unidos impuseram sanções financeiras à Venezuela e a integrantes do governo Maduro. Segundo o presidente americano, seu governo está pronto para tomar medidas adicionais. Trump defendeu a plena restauração da democracia e das liberdades políticas na Venezuela.

Antes do jantar, Amaral observou que o encontro seria uma oportunidade para o presidente dos EUA ouvir as posições de governos da região em relação à crise. Brasil e Colômbia têm extensas fronteiras com o país e sofrem de maneira direta as consequências da deterioração do cenário venezuelano.

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