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“Torcer pela prisão de Aécio é equívoco”, afirma líder do PT na Câmara

Carlos Zarattini (SP) criticou os correligionários que torcem para que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceito o pedido de prisão do tucano

atualizado

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Divulgação/Carlos Zarattini
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1 de 1 carlos zarattini - Foto: Divulgação/Carlos Zarattini

Líder do PT na Câmara, o deputado federal Carlos Zarattini (SP) criticou nesta terça-feira (20/6) os petistas que torcem para que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB) feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “Vi vários do PT torcendo pela prisão dele. Isso é um equívoco. Não podemos torcer por um ataque sem nenhum princípio às pessoas”, afirmou o parlamentar à reportagem.

A Primeira Turma do STF julga nesta terça-feira os recursos contra a decisão do ministro Edson Fachin de afastar Aécio do cargo e o pedido de prisão do tucano feito pela PGR. A defesa do senador solicitou que o Supremo devolva a ele as funções parlamentares.

Na avaliação de Zarattini, uma eventual prisão só poderia ocorrer em dois cenários. “Ele é um senador. Sendo assim, só poderia ser preso se fosse em flagrante ou se estivesse cometendo um crime continuado. Aquela acusação de que Aécio estaria obstruindo a justiça por estar em uma reunião fazendo política não faz sentido. Pelo amor de Deus… Fazer política não é crime continuado”, avaliou.

Em 2 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra o senador afastado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça com base nas delações de executivos da JBS. Aécio aparece em áudio pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista que seriam destinados, segundo o tucano, ao pagamento de despesas com sua defesa.

Defesa
Em nota divulgada na semana passada, a defesa do senador Aécio Neves reafirma “que o dinheiro foi um empréstimo oferecido por Joesley Batista com o objetivo de forjar um crime que lhe permitisse obter o benefício da impunidade penal. O empréstimo não envolveu dinheiro público e nenhuma contrapartida por parte do senador, não se podendo, portanto, falar em propina ou corrupção. O senador tem convicção de que as investigações feitas com seriedade e isenção demonstrarão os fatos verdadeiramente ocorridos”.

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